Entre as vacinas com a cobertura vacinal abaixo dos 95% preconizados pelo Ministério da Saúde, estão a tríplice viral, a pentavalente e a da poliomielite
A queda nas taxas de vacinação no Espírito Santo, no período "pós pandemia", vem preocupando autoridades de diversos setores. Crianças de até 12 anos de idade estão entre as mais prejudicadas, segundo a secretaria da Estado da Saúde.
Dados recentes da Sesa revelam que a cobertura das vacinas tríplice viral, com 78,35% (contra sarampo, caxumba e rubéola), pentavalente, com 77,12% (contra a difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e contra a bactéria haemophilus influenza tipo b) e a de poliomielite, com 76,83% (contra a paralisia infantil) está abaixo dos 95%, preconizados pelo Ministério da Saúde.
Já a vacina pneumocócica, que protege as crianças contra doenças extremamente graves como difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e contra a bactéria haemophilus influenza tipo b, ficou um pouco acima da marca de 80%, com 80,45% de cobertura vacinal.
A coordenadora do programa estadual de imunização, Danielle Grillo alerta para os riscos desse comportamento e afirma que a gestão está trabalhando para melhorar esses números.
"Estamos fazendo três campanhas de vacinação de maneira paralela e oferecendo as vacinas que fazem parte do calendário vacinal em paralelo com outras vacinas", disse Danielle Grillo.
Na última quinta-feira (5), o Ministério Público, o Tribunal de Contas e os secretários de saúde da Grande Vitória se reuniram para discutir o que fazer diante da queda na cobertura vacinal. Para o Conselheiro do TCE-ES, Domingos Tauffner,
"Foi feito um apelo aos gestores porque eles podem ser responsabilizados no futuro caso não haja a vacinação e caso haja mortes em função disso, pontuou.