Após grave atentado, o prefeito de Pedro Juan Caballero (PY), José Carlos Acevedo, 53 anos, teve morte cerebral confirmada neste sábado (21). Ele teve o carro atingido por diversos tiros no momento em que saia da prefeitura na terça-feira (17), na cidade vizinha a Ponta Porã (MS). A informação foi confirmada pelo g1.Compartilhe no WhatsAppCompartilhe no TelegramEm declaração na porta do hospital onde Acevedo estava internado, o médico David Penã afirmou que o quadro do prefeito de Pedro Juan Caballero é "100% irreversível". "Não há fluxo cerebral, isso somado a situação clínica e a situação das avaliações neurológicas, o cérebro deixou de funcionar em 100% das atividades. É uma lástima, o senhor prefeito teve morte cerebral. Não queríamos dizer, fizemos tudo que foi possível. Porém ocorreu isso, 100% irreversível", diz o médico.Cerimônia foi próximo ao local do atentado.Reprodução/RubénValdezeRedesSociaisAcevedo foi levado em estado grave para um hospital na cidade paraguaia, na região de fronteira com o Brasil. Horas antes de atentado, prefeito de cidade no Paraguai celebrou vacinação contra Covid em cerimônia. Veja a foto acima.LEIA TAMBÉMGrávida de gêmeas é executada na fronteira Brasil/Paraguai, e bebês são salvas após cirurgia de urgênciaCinco pessoas são executadas na fronteira entre Brasil e Paraguai; vereador e filha de governador paraguaio estão entre as vítimasFronteira Brasil/Paraguai já foi cenário de diversas mortes em 2022; relembre casosAtentadoConforme informações apuradas no local do atentado, Acevedo estava dentro do carro quando os pistoleiros chegaram e efetuaram pelo menos 10 tiros contra o veículo.O prefeito de Pedro Juan Caballero foi retirado do carro, colocado em uma maca e encaminhado imediatamente a um hospital na região de fronteira. O atentado ocorreu em frente a um mercado.José Carlos Acevedo é irmão do governador de Amambay, Ronald Acevedo, e é tio de Haylee Carolina Acevedo Yunis, jovem que morreu aos 21 anos em uma chacina, também em Pedro Juan Caballero.O carro em que os dois homens estavam. ReproduçãoEsta reportagem está em atualizaçãoVeja vídeos de Mato Grosso do Sul:
G1