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EUA

Corretora de criptomoedas é condenada a arcar com prejuízo de suposta pirâmide criada por brasileiro preso nos EUA


Gutemberg do Santos foi preso no final de 2021

No dia 29 de junho, o Juiz Márcio Teixeira Laranjo, da cidade de São Paulo, decidiu que as corretoras de criptomoedas BitBlue, Music Office (Vz Market) e Stable Link devem arcar com os danos financeiros causados pela Airbit Clube, avaliado em R$ 110 milhões.

A Airbit é uma suposta pirâmide financeira e um cliente alegou que fez aportes de US$ 6 mil com a promessa de retorno diário de 0,5%. Porém, ele não só não obteve o lucro prometido como ainda teve o dinheiro travado na plataforma da empresa.

O criador da Airbit Clube é o brasileiro Gutemberg do Santos, que está preso nos Estados Unidos desde dezembro e 2020. Ele é acusado de lavagem de dinheiro, fraude eletrônica e fraude bancária e pode pegar até 30 anos de prisão.

De acordo com as informações, o meio encontrado pelo cliente para recuperar o investimento foi acionar a BitBlue, uma corretora de criptomoedas fundada por Alysson dos Santos, irmão de Gutemberg.

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O juiz destacou que a BitBlue era apresentada como parceira da Airbit Club e que o "próprio Alysson realizou palestras falando sobre o clube de tal maneira que mostrava que havia uma parceria entre as empresas e Gutemberg.

O juiz disse ainda que Vz Market tem os dois irmãos com sócios e a Stable Link é uma subsidiária da Bit Blue.

O advogado do cliente, Adriano Menezes Hermida Maia, disse que representa outras 157 supostas vítimas da empresa, um grupo que somaria um prejuízo de R$ 35 milhões.

A direção da BitBlue contestou a decisão do juiz e afirmou que irá recorrer da decisão.

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Em nota enviada ao Portal do Bitcoin a Bit Blue diz: "Este caso apura se uma empresa estrangeira causou danos a brasileiros que investiram numa desconhecida criptomoeda chamada Traxalt. A Bitblue nunca operou esta moeda em sua plataforma, tendo o Judiciário reconhecido, inclusive nessa decisão, que a Bitblue não cometeu qualquer ato ilícito e que quase a totalidade desses investidores, assim como a autora dessa ação, nunca foi cliente da corretora".

Brazilian Times

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