Geral Mega-Sena

Ganhador de R$ 47 milhões na Mega-Sena é sequestrado e morto em São Paulo

Jonas Lucas Alves Dias, de 55 anos, foi encontrado gravemente ferido e inconsciente em um trevo de acesso à Rodovia dos Bandeirantes

Por Regional ES

15/09/2022 às 07:12:57 - Atualizado há
Foto: Reprodução / Facebook

Um homem que ganhou R$ 47,1 milhões na Mega-Sena em 2020 morreu na quarta-feira (14) em Hortolândia, interior de São Paulo, um dia após ser vítima de sequestro e espancamento, segundo a Polícia Civil. Jonas Lucas Alves Dias, de 55 anos, foi encontrado gravemente ferido e inconsciente em um trevo de acesso à Rodovia dos Bandeirantes.


Ele foi socorrido por uma ambulância da concessionária da rodovia e encaminhado para o Hospital Mário Covas, mas não resistiu à gravidade dos ferimentos. Os médicos constataram que a vítima sofreu traumatismo cranioencefálico.

Equipes do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) de Piracicaba estão apoiando os policiais de Hortolândia na investigação do crime.


Segundo informações de familiares, Dias havia saído na manhã de terça (13) para fazer uma caminhada e desapareceu. Ele teria levado apenas a carteira e documentos. No final do dia, familiares registraram o desaparecimento utilizando o sistema eletrônico da Polícia Civil. As buscas seriam iniciadas nesta quarta-feira.

Outras imagens de câmeras de monitoramento da rodovia e da área urbana de Hortolândia foram requisitadas e estão em análise. Para a polícia, os criminosos premeditaram o sequestro, pois sabiam que se tratava de um milionário.


Em 2020, Dias levou o prêmio acumulado da loteria da Caixa após fazer uma aposta simples de seis números.

'Viúva da Mega-Sena'

Em janeiro de 2007, um outro caso de assassinato envolveu um ganhador da loteria. Ex-lavrador e ex-vendedor de doces à beira da estrada, Renné Senna foi morto a tiros em Rio Bonito, na região metropolitana do Rio.

Seis pessoas foram acusadas de cometer o crime, entre elas a viúva. Adriana foi inocentada em 2011, mas a sentença foi anulada em 2014 pelo Tribunal de Justiça do Rio, por causa de uma irregularidade cometida durante o julgamento - dois jurados se comunicaram.

Em dezembro de 2016, Adriana foi julgada novamente e então condenada a 20 anos de prisão por homicídio duplamente qualificado (motivo torpe e sem chance de defesa à vítima).

Ela foi acusada pelo Ministério Público de ser a mandante do assassinato. Anderson Silva de Souza e Ednei Gonçalves Pereira, ex-seguranças de Renné Senna, tinham sido condenados em julho de 2009 como executores do crime.

Fonte: Folha Vitória
Comunicar erro
Regional ES

© 2024 Regional ES - Todos os direitos reservados.

•   Política de Cookies •   Política de Privacidade    •   Contato   •

Regional ES