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Cartório no ES

Brasileiro que reside ilegalmente na Bélgica mandou incendiar cartório no ES


Incêndio no Cartório de Notas e Tabelionato de Itapemirim

Um empresário brasileiro da construção civil, que não teve a identidade revelada e reside ilegalmente na Bélgica, foi o mandante do incêndio criminoso que destruiu o Cartório de Notas e Tabelionato de Itapemirim, no Sul do Estado, na madrugada do dia 4 de maio deste ano. A Delegacia do município divulgou que o acusado tentava naturalizar-se europeu e, para isso, falsificou documentos junto a um ex-tabelião do município.

O delegado Djalma Pereira Lemos revelou que o ex-tabelião é o suspeito que foi detido no Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, no dia 22 de setembro, quando se preparava para embarcar para a Inglaterra.

Ainda de acordo com a Polícia Civil, o crime de falsificação de documentos foi descoberto após a comuna italiana suspeitar de fraude e enviar provas para o Consulado Brasileiro realizar a verificação das informação junto ao Cartório de Itapemirim, onde o empresário goiano teria sido registrado.

A polícia afirmou que o empresário contratou um brasileiro que mora e atua na Itália como "despachante" de certidões falsas para conseguir os documentos. Em seguida, esse brasileiro contratou o ex-tabelião de Itapemirim para emitir a certidão ilegal no nome do mandante.

O documento falsificado com nomes de avós italianos foi enviado à comuna italiana, que suspeitou da fraude e enviou as provas para o Consulado Brasileiro. Assim que foi notificado pela subdivisão administrativa da Itália, o mandante entrou em contato com o ex-tabelião e solicitou que o cartório fosse incendiado para que as provas do crime fossem queimadas.


Cartório de Notas e Tabelionato de Itapemirim

Assim, ele enviou dois homens de Goiás para Itapemirim e, com ajuda do ex-funcionário, atearam fogo no imóvel.

O delegado de Itapemirim, Djalma Pereira Lemos, informou também que o mandante do incêndio ainda não foi localizado pelas investigações e, por isso, é considerado foragido da Justiça. Os outros três envolvidos, segundo ele, já se encontram detidos no sistema prisional.


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