Além do impacto na saúde da população, os custos com tratamentos giram em torno de R$145 bilhões por ano
A falta de atividade física poderá levar 500 milhões de pessoas ao redor de todo o mundo, a desenvolverem problema sérios de saúde. A estimativa é da Organização Mundial da Saúde (OMS). Na lista das principais doenças apontadas pela agência estão a obesidade, hipertensão, diabetes e problemas cardiovasculares, por exemplo.
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Além do impacto na saúde da população, os custos com tratamentos giram em torno de R$145 bilhões por ano. A organização alerta que se os países não adotarem políticas públicas para incentivar a prática de atividade física, as sequências serão de enorme proporção.
- Depressão ou ansiedade: 215 milhões de pacientes;
- Hipertensão: 234 milhões;
- Câncer: 3,4 milhões;
- Doenças cardiovasculares: 6,6 milhões
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A recomendação da OMS é de 150 a 300 minutos de atividade física por semana para os adultos e uma média de uma hora semanal para crianças e adolescentes. Segundo a organização, 30 minutos de exercícios de segunda a sexta-feira, por exemplo, reduzem consideravelmente os riscos de doenças.
Profissionais da área de educação física são categóricos ao afirmar que não é preciso muito para conseguir sair da inércia. Um boa dica é escolher algo que proporcione prazer.
Uma caminhada diária de 30 minutos no parque ou à beira-mar já é um excelente começo, apontam especialistas.
O professor Higor Prucoli ficou quatro anos sem fazer exercícios em decorrência de um acidente. Inclusive, percebeu que a saúde ficou debilitada durante esse tempo. Atualmente vai a academia três vezes por semana e já percebe melhoras.
1. Caminhe mais: troque o transporte motorizado pelas caminhadas ao ar livre. Se possível, faça as atividades diárias, como ir ao trabalho, à escola, estágio ou ao mercado a pé;
2. Constância: não se preocupe tanto com a intensidade dos exercícios e sim com a frequência. Faça alguma atividade física pelo menos 5 vezes por semana;
3. Devagar e sempre: comece com poucos minutos. Vá aumentando o tempo proporcionalmente, a cada semana, crie um novo desafio;
4. Alimentação e exercício: faça refeições coloridas, ricas em legumes, verduras, vegetais, proteínas e carboidratos bons. Evite açúcares e ultraprocessados: embutidos, macarrão instantâneo, entre outros;
5. Procure acompanhamento médico: faça exames de rotina. Procure profissionais que acompanhem e orientem você.