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Medida socioeducativa

Atirador de Aracruz é julgado e cumprirá no máximo 3 anos de medida socioeducativa

Segundo o juiz, apesar do adolescente não cumprir pena, ele passará por avaliação semestral, como uma forma de acompanhá-lo de perto


Foto: Reprodução | Câmera de Videomonitoramento

O atirador de 16 anos que invadiu duas escolas em Aracruz, executando ataques a tiros que causaram a morte de quatro pessoas e deixaram outras 12 feridas na sexta-feira, dia 25 de novembro, foi julgado pela Vara da Infância e Juventude do município e teve a sentença divulgada nesta quarta-feira (07).

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A decisão informou que o menor cumprirá medida socioeducativa com o prazo máximo de 3 anos, como prevê o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Segundo o juiz, apesar do adolescente não cumprir pena, já que é considerado inimputável pela lei brasileira, ele passará por avaliação semestral, como uma forma de acompanhá-lo de perto.

Além disso, o magistrado determinou que sejam feitas avaliações psiquiátricas para avaliar a periculosidade do atirador. Se ao final dos três anos de internação ficar comprovado que ele, por questões mentais, representa risco à sociedade, poderá ser internado em uma espécie de manicômio, como aconteceu no caso "Champinha", em São Paulo.

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Para relembrar, Champinha violentou e assassinou a estudante Liana Friedenbach, além de ter sido o mentor do homicídio do namorado dela. Depois do caso, que teve requintes de crueldade, o menor foi enviado à antiga Fundação Estadual do Bem-Estar do Menor (Febem). Acontece que, passados três anos dos crimes bárbaros, ele não retornou às ruas, já que a Justiça entendeu cabível uma internação por motivos psiquiátricos.

A partir deste momento, o atirador de Coqueiral de Aracruz é de responsabilidade do juiz de execuções penais em Vitória, da 3ª Vara da Infância e Juventude da Capital.

Entenda a tragédia ocorrida após ataques em escolas

Foto: Divulgação | Montagem FV

Os ataques foram realizados pelo adolescente armado com uma pistola .40, pertence a um tenente, pai do jovem, e um revólver 38, arma particular do policial militar.

O adolescente, que confessou o crime, não terá o nome divulgado por ser menor de idade.

No momento do ataque, ele usava roupa camuflada, uma máscara de caveira e um bracelete com o símbolo nazista. O pai dele está afastado da função para ser investigado.


Folha Vitória

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