Ethel é favorita para ocupar a Secretaria de Vigilância Sanitária do MS e Nésio vê nome circulando para ocupar a Secretaria de Atenção Primária à Saúde
O presidente diplomado, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), confirmou, nesta quinta-feira (22), que a presidente da Fundação Oswaldo Cruz (FioCruz), Nísia Trindade, chefiará o Ministério da Saúde a partir de janeiro. Na mira da escolhida, para compor a pasta, está, por exemplo, Ethel Maciel, epidemiologista e professora titular da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes). Ela é considerada a favorita para ocupar a Secretaria de Vigilância Sanitária no Ministério da Saúde.
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Já o secretário de Saúde do Espírito Santo, Nésio Fernandes, atual presidente do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), circula para a Secretaria de Atenção Primária à Saúde.
Nésio, atual secretário no Espírito Santo, está de férias desde a campanha eleitoral (ele tinha dois meses e meio de férias acumuladas) e tem auxiliado a equipe de Lula desde meados de outubro.
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Nésio é médico sanitarista, especialista em Medicina Preventiva e Social e Administração em Saúde. Ele se formou em Medicina em Cuba e revalidou o diploma no Brasil. Foi secretário de Saúde em Palmas (TO) e é filiado ao PCdoB. É um defensor ferrenho do Sistema Único de Saúde (SUS).
Nésio também passou a ganhar notoriedade nacional pelo enfrentamento à covid-19 no Espírito Santo, durante a gestão do governo Renato Casagrande.
"Componho o grupo do programa de governo desde as eleições e, como presidente do Conass, recentemente organizamos diversos encontros e trabalhamos com a equipe de transição. Demos apoio técnico e material", disse Nésio, segundo divulgado pela colunista Fabi Tostes.
Também na coluna "De Olho no Poder", foi dito que agora, além de continuar contribuindo por meio do Conass, ele vai participar das reuniões cotidianas no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), onde a equipe de transição se reúne, e passa a assinar documentos, se submete às normas de sigilo, entre outras coisas.
"Acho que temos um novo tempo para o Brasil. Vamos ter que trabalhar muito para unir o País e apontar um novo rumo. A articulação coordenada entre os entes subnacionais e a União será fundamental", afirmou.
A enfermeira Ethel Maciel, professora e pesquisadora da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), conta com mestrado em Saúde Pública, doutorado em Saúde Coletiva/Epidemiologia e pós-doutorado em Epidemiologia pela Johns Hopkins University, nos Estados Unidos.
Ela também já ocupou o cargo de vice-presidente da Rede-TB, organização não governamental que trabalha para o desenvolvimento de pesquisa e controle da tuberculose, além da vice-reitoria da Ufes.
A professora também integra o comitê técnico da Organização Mundial de Saúde (OMS) que auxilia os países com elevados índices de tuberculose a combater a doença.
Ethel também já apresentou ao Ministério da Saúde dois estudos que integram o Programa Nacional de Controle da Tuberculose. Um deles trata de uma forma de administração aos pacientes com tuberculose do medicamento isoniazida.
Durante a pandemia, Ethel também assumiu nome de destaque nos estudos de enfrentamento ao coronavírus.
* Com informações do jornal O Estado de São Paulo