Após denúncias, policiais federais realizaram uma operação, na manhã desta quinta-feira (5), contra servidores do Centro de Detenção Provisória da Serra que teriam, na época das eleições de 2022, coagido internos para que votassem em determinados candidatos.
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O objetivo, segundo a PolÃcia Federal, é investigar irregularidades na atuação dos servidores. Para isso, foram cumpridos cinco mandados de busca e apreensão, expedidos pela Justiça Eleitoral da Serra.
"Também foi determinado pelo Poder Judiciário que os investigados não mantenham contato entre si, com os detentos que confirmaram as denúncias iniciais e com os mesários que atuaram durante o pleito eleitoral", diz o comunicado enviado pelo órgão.
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Além do cumprimento das ordens judiciais, os policiais buscam outras provas para a conclusão da investigação.
Entenda
As investigações começaram após denúncias de que servidores da Secretaria de Estado da Justiça (Sejus), induziram ou pressionaram detentos de unidades prisionais, ao levá-los à seção eleitoral, a votarem em candidatos de sua preferência.
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"A situação se mostra extremamente grave, pois o fato é que o interno está em situação de vulnerabilidade diante do sistema prisional, uma vez que sua vida está sob a proteção e controle do Estado, no caso, dos servidores", disse a PF.
Agora, os servidores vão responder pela prática de coação eleitoral (artigo 301 do Código Eleitoral) com pena que pode chegar a quatro anos de prisão e pagamento de cinco a quinze dias-multa.
Tribuna Online