No mês de março, a média caiu de 0,84% para para 0,71%, um valor considerável levando-se em contato o índice de fevereiro, que estava em torno de 0,92%
A gasolina mas cara tem pesado no bolso dos capixabas. O aumento, que acontece principalmente por conta da volta do pagamento de tributos federais, tem incomodado o consumidor. Apesar disso, na Grande Vitória, o mês de março trouxe uma desaceleração considerável da inflação.
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No mês de março, a média da inflação caiu de 0,84% para para 0,71%, um valor considerável levando-se em contato o índice de fevereiro, que estava em torno de 0,92%.
Isso ainda não significa que este valor seja totalmente sentido pelos consumidores, como é o caso do motorista Vinícius Falcão, que passou a pagar quase o dobro no produto.
"Eu abastecia a R$ 300 por mês, foi pra R$ 500, R$ 550. O bolso já está vazio", disse.
O motorista de aplicativo Thiago Firmino também reclama do preço do combustível.
"Subiu bastante. Eu sou motorista de aplicativo e está complicado. Rodo o dia inteiro e abasteço cerca de R$ 150 por dia", relatou.
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"O álcool está caro, a gasolina está cara, e o álcool é nosso, é do nosso país", protestou.
O economista Carlos Eduardo Cardoso confirma que os aumentos são referentes ao pagamento dos tributos, o que trouxe uma alta considerável para inflação de todo o país.
"O que mais puxou esse item foi justamente a gasolina. Ela teve um aumento expressivo no ano passado, em torno de 8,33%, a média nacional. Sobretudo por conta do PIS e Cofins, a volta destes tributos por ter trazido esse aumento da nossa inflação".
"Foi outro fator que impactou para esse aumento da inflação, sobretudo no TUST e no TUSD, que são taxas de transmissão de energia, que fizeram com que a energia elétrica que fez com que a energia residencial subisse também consideravelmente", disse o economista.
Ainda assim, há segmentos em queda constante nos preços, como é o caso da alimentação, educação e artigos de residência. Segundo o economista, caso a inflação continue em queda nos próximos meses, a taxa básica de juros, atualmente em 13,75%, deve baixar.
Transporte - +2,19%
Vestuário - + 1,17%
Saúde e cuidados pessoais - + 1,08%
Habitação - + 0,93%
Comunicação - + 0,49%
Despesas pessoais - + 0,27%
Alimentação e bebidas - 0,46%
Educação - 0,03%
Artigos de residência - 0,3%
*Com informações da repórter Luana Damasceno, da TV Vitória/Record TV