Apenas na semana entre os dias 11 e 17 de abril, foram 7.038 notificações de possíveis casos. Agentes de combate, às vezes, encontram dificuldades de entrar nas residências.
O Espírito Santo está na luta contra a dengue e o mosquisto aedes aegypt, que também transmite doenças como zika e chikungunya. Apesar disso, o número de notificações de possíveis casos de dengue só aumenta. São mais de mil registros por dia.
Segundo a Secretaria Estadual de Saúde (Sesa), apenas na semana entre os dias 11 e 17 de abril, foram 7.038 notificações de possíveis casos, que são analisados e confirmados ou não.
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Em Vitória, os registros também são altos.
Secretária de Saúde de Vitória, Joanna de Jaegher — Foto: Reprodução/TV Gazeta
"Nós temos já quase 11 mil notificações. Isso é acompanhado pela epidemiologia, pelo estado também. Ainda estamos com um número elevado. Então, realmente há um grande apelo, uma grande pressão no sistema", diz a secretária de Saúde da Capital, Joanna de Jaegher.
Por conta disso, as vistorias dos agentes de combate são cada vez mais importantes no combate à doença.
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Vitória, por exemplo, investiu até em um drone para monitorar os locais com possíveis criadouros do mosquito. Já em terra, os agentes seguem tentando fazer visitas periódicas, até quando os pedidos são feitos pela população na ouvidoria da prefeitura.
Drone usado no combate à dengue em Vitória, no Espírito Santo — Foto: Reprodução/TV Gazeta
"Chegando aqui, ela não se encontrava na residência. A gente já ligou para a solicitante e agendou para voltar depois e tampar a caixa", disse o supervisor de combate a endemias, Robson Ciciliotti.
O supervisor alerta ainda para terrenos baldios e pontos viciados de lixo, que são potenciais criadouros do mosquito e estão no radar dos agentes.
"Quando é um terreno particular, a gente orienta a fazer limpeza. Quando é calçada, orientamos os moradores a não descartar lixo irregular ali. Não dá só mosquito, mas baratas e outras deonças também", falou.
Supervisor de combate a endemias de Vitória (ES), Robson Ciciliotti — Foto: Reprodução/TV Gazeta
Alexander Francisco Bezerra, dono de uma oficina, diz que está sempre disposto a receber os agentes combate a endemias. "É muito importante, né? Às vezes, a gente olha, mas eles dão uma orientação melhor para gente, orientando a gente A estar combatendo o mosquito da dengue", disse.