Pagamento será em duas parcelas, em maio e junho, de acordo com o calendário do INSS; investimento é de R$ 62,6 bilhões
O governo federal irá antecipar o 13º de aposentados e pensionistas do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social). O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) assinou nesta quinta-feira (4) decreto que adianta o abono dos beneficiários da Previdência Social.
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Ao todo, cerca de 30 milhões de pensionistas vão receber o repasse em duas parcelas. Elas serão depositadas nos meses de maio e junho, de acordo com o calendário de pagamentos do INSS. O investimento total é de R$ 62,6 bilhões.
A antecipação das aposentadorias ocorreu nos últimos três anos, como forma de aliviar os impactos da pandemia de covid-19. O abono é normalmente pago no segundo semestre de cada ano, em agosto e novembro.
Por lei, não têm direito os que recebem benefícios assistenciais. Por isso, o número de benefícios com o 13º salário é menor do que o número total de benefícios pagos pelo INSS.
O piso nacional atual de R$ 1.320 é o valor mínimo para aposentadorias, pensões por morte e auxílios-doença em 2023. Já o teto do INSS, que estabelece o valor máximo de qualquer benefício pago pelo instituto, é de R$ 7.507,49.
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A antecipação do benefício alcança todos os estados brasileiros e representa uma injeção de recursos nos mercados locais.
São Paulo é o estado que receberá o maior repasse para pagamento do abono anual levando em conta os dois meses de pagamento. Serão R$ 17,7 bilhões em recursos. Na sequência aparece Minas Gerais, com R$ 6,9 bilhões em repasses, seguido pelo Rio de Janeiro (R$ 6 bilhões), Rio Grande do Sul (R$ 5 bilhões), Paraná (R$ 3,67 bilhões) e Bahia (R$ 3,6 bilhões).