Polícia Operação Lesa Pátria

PF faz buscas em 22 endereços de financiadores do 8 de janeiro e STF bloqueia R$ 40 milhões

Os policiais fazem buscas em 22 endereços em três Estados - São Paulo, Mato Grosso do Sul e Paraná

Por Regional ES

11/05/2023 às 11:45:11 - Atualizado há
Foto: Thiago Soares/Folha Vitória

A Polícia Federal (PF) deflagrou na manhã desta quinta-feira, 11, mais uma fase da Operação Lesa Pátria. É a 11ª etapa da investigação, que busca identificar todos os envolvidos nos atos golpistas na Praça dos Três Poderes.

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Os policiais fazem buscas em 22 endereços em três Estados - São Paulo, Mato Grosso do Sul e Paraná. Entre os alvos desta etapa, há empresários, produtores rurais e pessoas com registro de Colecionadores, Atiradores e Caçadores (CACs).

Os mandados foram expedidos pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que é o relator das investigações sobre os protestos do dia 8 de janeiro.

Moraes também autorizou o bloqueio de bens e valores dos investigados até o limite de R$ 40 milhões. O objetivo é garantir o ressarcimento dos danos causados pelos atos de vandalismo.

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A Operação Lesa Pátria se tornou permanente. Novas fases têm sido abertas quase semanalmente. Em paralelo, o STF julga no plenário as denúncias contra vândalos que depredaram prédios públicos e pessoas que incitaram os atos golpistas. O Tribunal caminha para colocar 800 acusados no banco dos réus.

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Relembre algumas fases da Operação Lesa Pátria

A primeira fase da Operação Lesa Pátria, no dia 20 de janeiro, prendeu cinco suspeitos de participação, incitação e financiamento nos atos golpistas. Entre eles "Ramiro dos Caminhoneiros", Randolfo Antonio Dias, Renan Silva Sena e Soraia Baccio.

A terceira fase da operação prendeu cinco pessoas, incluindo a idosa Maria de Fátima Mendonça, de 67 anos, que viralizou ao dizer em um vídeo que ia "pegar o Xandão". O sobrinho do ex-presidente Jair Bolsonaro conhecido como Léo Índio foi alvo de buscas na mesma etapa.

No dia 3 de fevereiro, a PF abriu a quarta fase ostensiva da investigação e prendeu o empresário conhecido como Márcio Furacão, que se filmou ao participar da invasão ao Palácio do Planalto, e o sargento da Polícia Militar William Ferreira da Silva, conhecido como "Homem do Tempo", que fez vídeos subindo a rampa do Congresso Nacional e dentro do STF.


A fase 9 prendeu preventivamente um major da Polícia Militar do Distrito Federal da reserva suspeito de incitar os atos golpistas e de administrar recursos que financiaram ações antidemocráticas. Claudio Mendes dos Santos teria ensinado táticas de guerrilha para os bolsonaristas acampados em frente ao QG do Exército, em Brasília.

A etapa anterior à desta quinta-feira prendeu 13 pessoas. Entre os presos estão o tenente-coronel da reserva da Aeronáutica Euro Brasílico Vieira Magalhães; a professora Claudebir Beatriz da Silva Campos, suplente do PL na Assembleia Legislativa do Pará; e o empresário Leandro Muniz Ribeiro, que se candidatou a uma vaga na Assembleia Legislativa de Goiás pelo Democracia Cristã nas eleições 2022.


Fonte: Folha Vitória
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