No estudo, o ES apareceu empatado com o DF em 8º lugar no país, o que significa um consumo médio de 17,3 quilogramas de carne por pessoa anualmente.
Uma pesquisa desenvolvida pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) teve grande repercussão nas redes sociais e se refere à aquisição anual de carne bovina por pessoa em quilogramas por ano.
No estudo, o Espírito Santo apareceu empatado com o Distrito Federal em 8º lugar no país, o que significa um consumo médio de 17,3 quilogramas de carne por pessoa anualmente.
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1. Alagoas - 15
2. Ceará - 15,4
3. Rio de Janeiro - 15,6
4. Rondônia - 16,1
5. Pernambuco - 16,2
6. Tocantins - 16,5
7. Paraíba - 16,6
8. Espírito Santo - 17,3
9. Distrito Federal - 17,3
10. Amazonas - 17,7
11. Roraima - 18,1
12. Rio Grande do Norte - 19,2
13. Maranhão - 19,7
14. São Paulo - 20,4
15. Minas Gerais - 20,5
16. Bahia - 21,2
17. Piauí - 22
18. Sergipe - 23,8
19. Pará - 24
20. Paraná - 24
21. Mato Grosso - 24,3
22. Santa Catarina - 25,6
23. Goiás - 25,7
24. Rio Grande do Sul - 27,1
25. Acre - 28,3
26. Mato Grosso do Sul - 29,4
Em publicação da Agência Brasil, no país o consumo de carne bovina desceu ao menor nível desde 2004. O principal fator seria o encarecimento da carne nos últimos anos, que deixou consequências na alimentação dos brasileiros. No ano passado, o consumo de carne bovina atingiu 24,2 quilogramas por habitante.
Em 2022, foram abatidas 29,8 milhões de cabeças, alta de 7,5% em relação a 2021, mas o peso médio menor das carcaças fez a produção de carne aumentar em ritmo menor.
A alta da produção, no entanto, não se refletiu em preços mais baixos ao consumidor, com o excedente sendo exportado.
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Do total de 7,9 milhões de toneladas de carne bovina produzida, 65% (5,2 milhões de toneladas) foram consumidas no mercado interno e 35% (2,85 milhões de toneladas) foram vendidas ao exterior. As exportações cresceram 23,8% sobre 2021.
Sobre o assunto, o biólogo Daniel Motta, mestrando em Biologia Animal pela Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), apontou os benefícios ambientais causados pela diminuição no consumo de carne.
Diminuição do desmatamento e dos focos ilegais de fogo: a maioria das terras desmatadas e queimadas são para aumento ou criação de bois. A derrubada e queimada da vegetação nativa para a criação de pastos também impacta negativamente na flora e na fauna, deixando espécies de animais e plantas à beira da extinção.
Diminuição no consumo de água: para produzir 1kg de carne bovina são gastos, em média, 15 mil litros de água. A pecuária utiliza água na irrigação dos grãos para ração, dessedentação dos animais, higienização das instalações e retirada de dejetos.
Diminuição do gás metano: o valor estimado pelos estudiosos é de que mais de 500 milhões de toneladas de metano são liberadas anualmente na atmosfera, exclusivamente, por conta da criação de gado. Sua emissão, além de ser extremamente prejudicial ao planeta, também representa enormes riscos à saúde humana se inalado, podendo causar parada cardíaca, asfixia, inconsciência e até danos severos no sistema nervoso central.
"O veganismo ideal para mim é o popular, com consciência de classe e que dialoga com outros movimentos sociais também. Como Infelizmente vivemos em um país em que pessoas ainda passam fome, dependem de cesta básica ou até de ajuda de pessoas para se alimentar e não têm escolha, quando eu vejo a notícia me questiono se é uma escolha ou se as pessoas não estão tendo condições de manter a alimentação que gostariam", disse.
Para Souza, se a redução se der por vontade das pessoas, ele acredita que o número nos próximos anos poderia ser ainda mais satisfatório.
O veganismo, conforme esclareceu, vai além da alimentação, sendo um movimento político e social que busca pela libertação animal e humana. "Sendo assim, um vegano entende que os animais têm o direito à vida e que nenhum deles merece ser explorado de nenhuma forma, seja para alimentação, vestimenta, teste de produtos ou diversão", acrescentou.
Já o vegetariano clássico é aquele que não come nada de origem animal, com foco apenas na alimentação. Dentro da classificação há ainda os ovolactovegetarianos, que, embora não comam carne, comem ovos, leites e derivados; e os lactovegetarianos, que não comem carnes e ovos.
Segundo o influenciador, os vegetais contam com todas as vitaminas necessárias para o ser humano. A proteína, muito questionada, por exemplo, está presente em diversos vegetais, com quantidade até maior que a carne, em alguns casos.
Sobre o caminho para se tornar vegano, Souza esclarece que cada pessoa tem um processo individual.
"O primeiro passo que eu diria é pesquisar muito, assistir documentários, seguir perfis veganos no Instagram, ler livros e entender realmente o motivo dessa escolha. No meu perfil @veganodesouza no Instagram eu falo sobre veganismo popular, e tento democratizar muitas informações. Ensino que é possível ser vegano de forma acessível, prática, barata e muito saborosa", concluiu.