Programa foi relançado na última quarta-feira pelo presidente Lula; são ao todo, 40 medicamentos de graça
Relançado na última quarta-feira pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o programa Farmácia Popular agora garante 40 remédios gratuitos para quem participa do Bolsa Família, para indígenas e para a saúde da mulher.
Entre os novos produtos gratuitos, há anticoncepcionais, fraldas geriátricas e medicamentos para colesterol alto, Parkinson, rinite e asma.
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Os remédios indicados para o tratamento de osteoporose e contraceptivos passam a ser gratuitos para todas as mulheres, beneficiadas ou não com o programa social.
Todos os medicamentos do rol do programa também passam a ser gratuitos para a população indígena atendida nos Distritos Sanitários Especiais (DSEI). Para evitar o deslocamento, um representante da comunidade será escolhido para retirar os produtos, não sendo necessário CPF. Assim, também não será necessário ter um CPF para ser atendido pelo programa.
Para pegar os remédios, é necessário comparecer à farmácia com o documento oficial de identidade com foto e número do CPF e a receita médica dentro de validade, emitida pelo SUS ou em um hospital particular. Os itens também podem ser retirados por representantes legais ou procuradores do paciente.
As fraldas geriátricas são liberadas para pacientes com mais de 60 anos e pessoas com deficiência, acompanhadas do laudo ou prescrição solicitando o uso da fralda.
Criado em 2004, o Farmácia Popular visa garantir o acesso gratuito a medicamentos ou com descontos para tratamento de doenças. A nova versão do programa também buscará facilitar o acesso aos medicamentos da população indígena. Todos os medicamentos serão ofertados de graça para essa população.
Para 2023, o orçamento destinado ao programa, estruturado ainda durante a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro, era de R$ 1,018 bilhão. A PEC da Transição, aprovada no ano passado com uma intensa mobilização de aliados do petista, liberou R$ 16,6 bilhões para gastos com saúde, entre eles o Farmácia Popular. O programa atende mais de 20 milhões de brasileiros.
Segundo a ministra da Saúde, Nísia Trindade, o governo pode ampliar o Farmácia Popular para incluir remédios voltados à saúde do homem, como medicamentos para a próstata.