Uma galinha de estimação tem sido a "terapia" de um menino de Castilho (SP) diagnosticado com Transtorno do Espectro Autista (TEA) de grau leve.
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Juju, como foi batizada, já virou membro da famÃlia. A ave alegra e estimula ganhos emocionais e fÃsicos de NÃcollas Henrique Santos Pereira, de 4 anos.
"Com um ano e meio, eu notei que ele tinha semelhanças com uma prima que também tem autismo. Então, eu levei ele na neurologista e psicólogo para acompanhamento. Tem vezes que ele tem crises e a galinha ajuda muito", explica Alexia dos Santos Silva, mãe de NÃcollas.
Alexia com seu filho NÃcollas, diagnosticado com autismo em grau leve, moram em Castilho — Foto: Alexia dos Santos Silva/Arquivo pessoal
A galinha foi um presente da tataravó ao menino e o amor por Juju foi imediato. Como forma de deixar NÃcollas entretido e tranquilo, a famÃlia optou por sempre mantê-lo perto da galinha.
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"Ele acha que a Juju sente fome toda hora, então ele pede para dar comida logo que acorda. Ela [a galinha] me ajuda bastante, porque eu trabalho e tem vezes que ele precisa de uma companhia. Ela acalenta ele. Pegamos muito amor na Juju", diz.
NÃcollas Henrique Santos Pereira, morador de Castilho, foi diagnosticado com autismo em grau leve — Foto: Alexia dos Santos Silva/Arquivo pessoal
Relação com animais
A relação com os animais de estimação é benéfica para crianças autistas ou com outros transtornos do desenvolvimento.
Desde então, muito tem sido estudado sobre a relação benéfica entre os animais e os humanos. Exatamente por isso, eles passaram a ser usados cada vez mais em terapias assistidas.
NÃcollas Henrique Santos Pereira, morador de assentamento em Castilho, cuida da galinha como se fosse um ser humano — Foto: Alexia dos Santos Silva/Arquivo pessoal
G1