De acordo com a polícia, em apenas dois meses, o suspeito faturou cerca de R$ 500 mil com venda de cigarros eletrônicos pela internet
O homem apontado pela polícia como um dos principais fornecedores de cigarros eletrônicos do Espírito Santo foi preso na 2ª fase da Operação Vapor. De acordo com a polícia, ele possuía um site para venda dos produtos e, em apenas dois meses, chegou a faturar cerca de R$ 500 mil. Ele foi encontrado em Vitória, onde mantinha uma sala comercial.
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De acordo com o delegado Guilherme Eugênio, os produtos eram comercializados em um site, onde até adolescente adquiriam os dispositivos.
"A equipe da 2ª Regional quando apresentada ao desafio de prender responsáveis pela venda de cigarros eletrônicos, identificou de pronto um site por meio do qual havia comercialização desse tipo de produto em larga escala para todo tipo de público, inclusive para crianças e adolescentes", afirmou.
"Nós acreditamos que ele seja um dos maiores fornecedores de cigarros eletrônicos do Estado ou até mesmo o maior", disse o delegado.
Eugênio explicou que em 78 dias, o rapaz apontado como fornecedor atendeu a mais de 9.500 pedidos de cigarros eletrônicos. Na região metropolitana do Estado, ele entregava utilizando motoboys, sendo que um desses já foi identificado e indiciado.
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Para fora da área metropolitana, segundo a polícia, as entregas eram feitas por meio dos Correios. Prova disso eram os grandes contratos que ele possuía com os Correios para essas entregas.
"Ele despacha em larga escala e no momento em que ele foi detido, havia 19 entregas a serem realizadas", acrescentou o delegado.
Outro fato que chamou a atenção das autoridades é que ele não filtrava o público que fazia as compras e não evitava nem mesmo menores de idade. Tanto que no site e que aconteciam as vendas, não havia qualquer filtro contra a comercialização dos cigarros para adolescentes.
Ao todo foram apreendidos mais de 3.500 equipamentos, entre cigarros, essências e outros acessórios. A polícia acredita que além de nicotina, os cigarros possam conter drogas ilícitas.
"Há uma suspeita também que esses produtos já venham batizados com algum princípio ativo de alguns tipos de droga como o TCH e a droga fentanil, conhecida hoje como K9. Vamos mandar para os nossos laboratórios para verificar se, de fato, isso é verdade", disse o delegado-geral da Polícia Civil, José Darcy Arruda.
A polícia acredita, que a maior parte desse material ilícito venha do Paraguai. A 2ª fase da Operação Vapor também apreendeu cigarros eletrônicos nos municípios de Guarapari e Serra.
Em Guarapari, o responsável pelo material já tinha sido indiciado na 1ª fase da operação.
O homem apontado como o principal fornecedor de cigarros eletrônicos do Estado, foi indiciado pelos crimes de venda de produto nocivo à saúde, falsidade ideológica, lavagem de dinheiro e venda de produtos proibidos de importação.