Unidades estão em oito municípios capixabas. Medida de terminar o programa foi tomada em conjunto pelos ministérios da Educação e da Defesa
O Espírito Santo possui 10 escolas cívico-militares, que serão afetadas com o encerramento do Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares (Pecim) no Brasil. A medida foi tomada em conjunto pelos Ministérios da Educação e da Defesa., segundo documento divulgado nesta quarta-feira (12).
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No Estado, as instituições de ensino estão presentes em oito municípios: Viana (duas escolas), Vila Velha, Nova Venécia, Cariacica (duas escolas), São Gabriel da Palha, Marataízes, Sooretama e Montanha.
Apesar de Viana possuir duas escolas no modelo, as unidades não constam na lista publicada no site do MEC/Pecim.
- Escola Municipal João Natalicio Alves Pereira, em Viana;
- Escola Municipal Prof. Divaneta Lessa Moraes, em Viana;
- Escola Municipal Ilha da Jussara, em Vila Velha;
- Escola Municipal Cívico-Militar Prof. Genivaldo Antônio da Silva, em Nova Venécia;
- Escola Municipal Professor Cerqueira Lima, em Cariacica;
- Escola Municipal em Cariacica (nome não consta na lista do site do Pecim).
- Escola Municipal Irmã Adelaide Bertocchi, em São Gabriel da Palha;
- Escola Municipal João Neves Pereira, em Sooretama;
- Escola Municipal Maria da Glória Nunes Nemer, em Marataízes;
- Escola Municipal em Montanha (nome não consta na lista do site do Pecim);
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De acordo com o ofício enviado aos secretários de Educação, algumas mudanças serão necessárias nas instituições, entre elas:
"A desmobilização do pessoal das Forças Armadas lotado nos colégios vinculados ao programa e a adoção gradual de medidas que permitam encerrar o ano na 'normalidade necessária aos trabalhos e atividades educativas'", destaca o documento.
As unidades do programa não serão fechadas, mas reintegradas à rede regular de ensino.
Atualmente, de acordo com informações do Estadão, há dois modelos no Pecim. No primeiro, com 120 unidades, o próprio governo federal paga militares da reserva para auxiliarem em atividades de gestão, assessoria ou monitoria. Esses militares, portanto, não dão aulas. O adicional pro labore chega a R$ 9.152.
Já nos outros 82 colégios, o MEC repassa as verbas para as escolas implementarem o modelo, o que pode incluir gastos com infraestrutura, por exemplo.
Já a Secretaria Estadual de Educação (Sedu) também foi procurada e destacou que a rede estadual de ensino não fez adesão ao modelo de escolas cívico-militares.
O Ministério da Educação também foi procurado, mas ainda não respondeu aos questionamentos.
*Com informações do Estadão.