Vídeo | Segundo o Sindirodoviários, haverá paralisação parcial das atividades, com 30% da frota em circulação e atividade
O Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários do Estado do Espírito Santo (Sindirodoviário-ES) confirmou que os motoristas de caminhões-tanque estão em greve no Estado. Com isso, haverá paralisação parcial das atividades, com 30% da frota em circulação e atividade.
No início da manhã desta segunda-feira (31), um representante do Sindirodoviários mostrou a movimentação em um dos pontos de distribuição de combustíveis, em São Torquato, Vila Velha.
"Hoje é 31/07, segunda-feira, estamos em uma das bases da Vale, em São Torquato, onde faz o abastecimento de gasolina para o Estado. Estamos aqui, toda a diretoria, fazendo uma greve. Queremos melhores salários para os trabalhadores, pois está defasado", afirma.Embora tenha sido convocada pelo Sindirodoviários, responsável também pelos motoristas de ônibus, a paralisação não afeta os trabalhadores do Sistema Transcol.
"Em Carapina tem 20 carretas paradas. As empresas não estão mandando mais carretas e as que estão lá dentro da Vale, estão proibidas de sair. Não vai entrar e nem vai sair carretas. Elas carretas continuam paradas até que o problema seja resolvido. Estamos fazendo a greve por conta da perda salarial e tem a questão da convenção também, porque muitas empresas não estão cumprindo com o que foi definido em convenção", afirmou ele.
A decisão pela adesão à greve foi tomada durante deliberação em Assembleia Geral Extraordinária, ocorrida no último dia 23. De acordo com o coordenador jurídico do sindicato, Elton Borges Furtado, negociações entre os funcionários e as empresas não avançaram.
A paralisação acontece nas cidades de Afonso Cláudio, Aracruz, Baixo Guandu, Brejetuba, Cariacica, Colatina, Fundão, Ibiraçu, Itaguaçu, Itarana, João Neiva, Laranja da Terra, Santa Leopoldina, Santa Maria do Jetibá, Santa Teresa, São Roque do Canaã, Serra, Viana, Vila Velha e Vitória.
"O setor está acompanhando o desenrolar da greve anunciada. Os postos, assim como a sociedade, são vítimas nesse processo e pouco tem a fazer. Esperamos que os 30% exigidos por Lei seja cumprido e que os manifestantes não bloqueiem a saída das bases para o abastecimento mínimo aos postos de combustíveis e à sociedade. Os postos em geral renovam seus estoques a cada dois dias. Sendo assim, se a greve durar mais do que isso pode impactar a normalidade do fornecimento de produto à sociedade", diz a nota do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo (Sindipostos-ES).