O governo vai aumentar o salário mínimo no ano que vem em R$ 100, além do reajuste já aprovado esta semana. Com o reajuste, o novo valor será de R$ 1.421,00, a partir de 2024.
A medida representa uma alta de 7,65% em relação ao salário mínimo, que atualmente está em vigor. O reajuste foi confirmado pela ministra do Planejamento, Simone Tebet, durante a entrega do Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA).
O ano começou com salário mínimo em R$ 1.302, mas uma MP (Medida Provisória), em maio, reajustou o valor para R$ 1.320.
Bem-humorada, Simone Tebet disse que só cabia a ela confirmar o novo valor depois que a informação foi "vazada" para a imprensa.
"Já que vazou vou confirmar, é R$ 1.421", disse ela rindo.
A estimativa apresentada em abril era que o mínimo ficaria em R$ 1.389, mas o governo conseguiu subir esse valor mais um pouquinho.
Agora, o reajuste anunciado por Tebet está na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) enviado ao Congresso Nacional.
Política de valorização
A decisão do governo em aumentar o salário faz parte da política nacional de valorização do mínimo, suspensa no governo anterior, que não dava aumento real.
Sancionada na última semana, a lei altera a regra do cálculo. Agora, o salário levará em consideração a inflação e a variação positiva do Produto Interno Bruto de dois anos anteriores, que foi de 2,9%.
Quando o PIB (Produto Interno Bruto) não crescer, o reajuste será baseado apenas na inflação.
A MP também garante a isenção do Imposto de Renda para pessoas físicas que ganham até R$ 2.640.
Com essas mudanças, o governo quer aumentar o poder de compra das famílias.
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o consumo das famílias brasileiras aumentou 3,5% em relação ao primeiro trimestre de 2022.
A ministra Simone Tebet, do Planejamento, afirmou que o salário mínimo vai subir dos atuais R$ 1.320 para R$ 1.421,00 em 2024. – Foto: Reprodução/Marcello Casal (Agência Brasil).
O novo aumento faz parte da política de valorização do salário mínimo. Foto: Reprodução/Marcello Casal Jr / Agência Brasil
Com informações da Agência Brasil.