Seleção capixaba de basquete conquista a última medalha de ouro do Estado nos Jogos da Juventude e vai jogar na elite da modalidade no ano que vem
Uma medalha de ouro é sempre motivo de muita comemoração. E quando essa medalha significa também uma mudança de patamar, o brilho é ainda mais forte. Foi o que aconteceu com a equipe capixaba de basquete feminino nos Jogos da Juventude.
A maior competição do País para jovens de até 17 anos terminou no sábado (16), em Ribeirão Preto (SP). E coube às meninas do basquete a conquista da última medalha de ouro do Espírito Santo. Invicta, a seleção capixaba garantiu também o acesso para a 1ª divisão em 2024.
A última vez que o Espírito Santo jogou a 1ª Divisão do basquete feminino foi em 2015, com um formato diferente. No ano passado, a equipe estava na 3ª Divisão e conseguiu subir. Agora, com o título da 2ª Divisão, a elite a espera!
A campanha do título teve vitórias na fase classificatória em cima do Pará por 41 a 26, Maranhão por 44 a 31 e sobre o Distrito Federal por 45 a 27. Na semifinal, as meninas venceram o Mato Grosso por 41 a 17. Na decisão, nova vitória sobre o Distrito Federal, agora por 38 a 21.
"A medalha de ouro do basquete feminino foi a surpresa da delegação capixaba! Uma equipe nova, com apenas duas atletas que participaram o ano passado, a Vivian, que é capitã da equipe, e a Talita. Mas a dedicação deste grupo nos treinos e de acreditar que poderíamos conseguir foi mais forte. Posso afirmar, com certeza, que a determinação e a vontade de vencer deste grupo foram a grande diferença pra conquista deste título", completou Gilmar.
Um dos destaques da seleção capixaba campeã dos Jogos de Juventude foi a armadora Vivian. A armadora foi a capitã da equipe em Ribeirão Preto, uma responsabilidade a mais pra quem tem como sonho viver do basquete.
"Gosto dessa responsabilidade. Acho que por ser meu terceiro ano nos Jogos da Juventude, as meninas sentiam uma confiança em mim", conta Vivi.
"Recebi convite para jogar por Catanduva e também tive convite de Joinville. Está sendo uma experiência maravilhosa. Querendo ou não, os treinos são mais puxados e temos muito mais ritmo de jogo, o que eu sinto que me fez melhorar muito mais pro campeonato, pois estava com mais físico e mais forte".
Vivi, de 16 anos e 1,64m de altura, já sabe onde quer chegar com o esporte.
"Meu sonho é poder um dia representar o meu País em algum campeonato, ou seja, ser convocada para seleção brasileira. Eu acho que o esporte, no geral, pode abrir muitos caminhos para o estudo, então, espero que com o basquete eu consiga bolsas de estudos em universidades", projeta a capitã, antes de concluir:
"Quero muito conseguir jogar profissional sim, viver realmente do esporte, jogar adulto. Mas se nada der certo, ainda vou viver o basquete e o esporte no geral, pois quero cursar Educação Física."