Polícia semelhança física

Médico teria sido executado em quiosque por ser parecido com miliciano, investiga polícia

O miliciano saiu há poucos dias do presídio e mora a 750 metros do quiosque onde ocorreu o crime

Por Regional ES

05/10/2023 às 16:02:24 - Atualizado há
Hipótese de que alvo era homem conhecido como Taillon, com características físicas semelhantes a um dos médicos, é uma das investigadas pela Delegacia de Homicídio.

A semelhança física entre o médico Perseu Ribeiro de Almeida, de 33 anos, e o miliciano Taillon de Alcântara Pereira Barbosa, de 26, é uma das linhas de investigação para o triplo homicídio ocorrido, nesta quinta-feira, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio. De acordo com as polícias Civil e Federal, Perseu tem peso, altura, cabelo e barba parecidos com Taillon, e pode ter sido confundido com o criminoso quando estava com três amigos em um quiosque na orla do bairro frequentado por ele. O miliciano também costumava a frequentar o local onde foi cometido o crime.

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Taillon de Alcântara Pereira Barbosa, acusado de ser miliciano; e o médico Perseu de Almeida, assassinado na Barra da Tijuca — Foto: Reprodução
Taillon de Alcântara Pereira Barbosa, acusado de ser miliciano; e o médico Perseu de Almeida, assassinado na Barra da Tijuca — Foto: Reprodução

Taillon é filho de Dalmir Pereira Barbosa e ambos são apontados pelo Ministério Público do Rio como integrantes de uma quadrilha que atua em regiões da Zona Oeste da cidade. Em dezembro de 2020, ele teve a prisão preventiva decretada pelo crime de organização criminosa.

"Não frequentar lugares passíveis de reprovação social, tais como aqueles onde haja consumo excessivo de bebidas alcoólicas; onde haja venda de drogas ilícitas; casas de prostituição; prática de jogos proibidos e outros análogos", finaliza a decisão.

De acordo com o MP, Taillon seria responsável pela exploração do transporte alternativo de vans e mototáxi e de serviços básicos como oferta de água, gás e TV a cabo, em Rio das Pedras, na Muzema e em outras comunidades nos arredores. O grupo também cobrava "taxas de segurança" de comerciantes e moradores, promovia a invasão e grilagem de terras e lucrava com a construção imobiliária clandestina.

Fonte: Extra Noticias
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