Dentre os fatores que fazem com que o produto seja classificado como especial estão escolha da planta, preparação do solo, torra e preparação
Os cafés especiais vêm chamando a atenção de diversos paladares no Espírito Santo. O Estado é referência na produção de café no Brasil: a cada quatro sacas de conilon, três são produzidas em solo capixaba. Já os produtos de alta qualidade se diferenciam por vários fatores, desde a preparação do solo à preparação.
O Espírito Santo é o segundo maior produtor de café do Brasil, no ranking fica atr´ás de Minas Gerais. De acordo com o Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (ncaper), é previsto que sejam produzidas para 2023, 11,2 milhões de sacas.
Em todas as etapas, o café é responsável pela geração de 400 mil empregos diretos e indiretos, no Espírito Santo.
E o que vem ganhando popularidade são os cafés especiais e gourmet, cujo diferencial está na sua produção, do plantio à colheita e da torra à preparação. Esses processos dão toque especial bebida.
"Um café é especial por conta de toda a construção do processo, desde manejo do solo, escolha da planta que será usada naquele solo... Os cafés especiais seguem regimentos e protocolos para serem caracterizados como bebida de qualidade", explicou o especialista em café, Waschington Mageski.
O empreendedor Eduardo Traba também pontuou algumas diferenças:
"O café especial é colhido somente grãos maduros, é um café de 84 pontos acima. Já o gourmet, os grãos são verdes e maduros, e passado por uma peneira, para fazer a seleção", disse.
O autônomo Divino do Santos provou um café especial e deu o veredito: "Esse é daquele que você vai tomar um gole e bebe o copo todo", afirmou.
A dona de casa Sandra do Carmo Silva também aprovou a bebida: "O café especial é mais suave, leve e mais gostoso. Bem diferente.
*Com informações de Lucas Henrique Pisa, da TV Vitória/Record TV