Segundo a Polícia Militar, um policial atirou no animal para se defender
Policiais militares e uma cadela que atua na corporação em ações de busca por drogas foram atacados por um pitbull durante uma abordagem. Para se defender, um dos militares atirou no cachorro, que morreu.
O caso aconteceu na noite da última quinta-feira (26) no bairro Araçá, em Linhares, região Norte do Espírito Santo.
Segundo a Polícia Militar, durante um patrulhamento, os militares receberam informações de que um terreno da região era utilizado por criminosos para armazenar drogas.
Os policiais, que contavam com apoio de uma cadela, chamada Pantera, que atua como farejadora, foram ao local indicado e encontraram algumas pessoas paradas no espaço conhecido como terreirão.
Ainda segundo as informações divulgadas pela ´Polícia Militar, a equipe pediu ao homem que retirasse e prendesse o pitbull do local para o cão farejador realizar buscas no terreno.
O homem teria questionado os policiais sobre o motivo de ter que prender o cachorro e alegou que não concordava com a ação. A equipe, segundo a polícia, explicou novamente a ação e o homem levou o cão para um quintal.
As buscas continuaram em outro ponto do terreno e a cadela policial indicou um buraco no chão, onde foram apreendidas 63 pedras de crack. Pouco tempo depois, o pitbull apareceu e atacou a cadela policial.
"Neste momento, os militares ouviram uma pessoa, do sexo masculino, gritar e imediatamente o cão pitbull saiu pelo portão do quintal onde estava preso, passou ao lado de seu proprietário, que se encontrava de pé ao lado do portão, e começou a atacar a cadela policial, na via pública, desferindo-lhe algumas mordidas", explicou a PM em nota.
A cadela policial foi recolhida. Nesse momento, o policial percebeu que o pitbull não resistiu ao ferimento e morreu no local.
Na nota sobre a ocorrência encaminhada pela PM consta o relato de que o tutor do pitbull passou a incitar os populares a investir contra os policiais militares.
Algumas pessoas chegaram a arremessar pedras na direção dos militares. O vidro de acrílico da lanterna traseira da viatura chegou a ser danificado.
Ao realizar consulta de antecedentes criminais, descobriram que ele tinha diversas passagens pela polícia. Ele foi encaminhado para a 16ª Delegacia Regional do município para ser ouvido.
A reportagem procurou a Polícia Civil para saber se o homem foi autuado, mas não houve retorno até a publicação. O texto será atualizado quando houver um posicionamento.