Exportações do agronegócio capixaba alcançaram US$ 1,4 bilhão nos primeiros 9 meses de 2023, um número 14,8% maior do que no mesmo período no ano passado, aponta a Secretaria de Estado de Agricultura.
Ao todo, o volume de exportação teve um aumento de 31%, com mais de 1,8 milhão de toneladas de produtos embarcados para o exterior durante o período.
De acordo com a Secretaria, o gengibre teve o maior aumento, com 124,3%, seguido pelo café cru em grãos, com 38,1%. O álcool etílico teve crescimento de 21% e a carne bovina de 10,6%. A celulose teve um aumento de 6,1% e os chocolates preparados com cacau de 5,6%.
Apesar disso, a pimenta-do-reino ainda tem papel significativo para o Estado, perdendo apenas para o complexo cafeeiro e celulose no valor total dos produtos comercializados de janeiro a setembro, somando 92,5% das exportações junto aos outros dois itens.
"A comercialização internacional do agronegócio capixaba de janeiro a setembro cresceu como esperado, mantendo o otimismo para alcançarmos um montante de cerca de US$ 2 bilhões para 2023, tendo em vista que esperamos um crescimento ainda maior entre os meses de outubro e dezembro para vários produtos da nossa pauta de produtos comercializados em mais de 100 países" afirma o secretário de Estado da Agricultura, Enio Bergoli.
"No ano passado, a celulose foi o principal produto exportado pelo agronegócio capixaba, correspondendo a 40,53% do valor das exportações. Durante os meses de janeiro a agosto de 2023, a celulose se manteve em primeiro lugar, mas, no acumulado no ano considerando de janeiro a setembro, o complexo cafeeiro passou a ocupar o primeiro lugar, impulsionado pelo café conilon, que teve 2,2 milhões de sacas exportadas somente nesses nove meses do ano, um crescimento de 83% se comparado a todo o ano de 2022, quando foram exportados 1,2 milhão de sacas de café conilon", complementa Bergoli.
De janeiro a setembro, o volume de café conilon exportado representou 71,33% do complexo cafeeiro, o café arábica 16,94% e o equivalente em solúvel 11,73%, de acordo com dados da Centro de Comércio de Café de Vitória (CCCV).
Folha Online