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Vídeo | Sapinho-Pingo-de-Ouro: espécie rara de um dos menores animais do planeta só existe no ES

O pequeno anfíbio da espécie Brachycephalus alipioi é capixaba e uma verdadeira joia rara da Mata Atlântica do Espírito Santo. Veja curiosidades!

Por Regional ES

14/11/2023 às 07:53:10 - Atualizado há
Foto: Marcelo R. D. Santos/*Por: Yhuri Cardoso Nóbrega, médico veterinário, mestre em Ciência Animal e doutor em ecologia de ecossistemas

Você conhece ou já ouviu falar no sapinho pingo-de-ouro? Trata-se de um dos menores animais do planeta. Medindo 10 milímetros de comprimento e com uma coloração que varia do amarelo ou laranja intenso, este animal ainda é um verdadeiro mistério para ciência. Pouco se sabe a respeito da sua biologia, ecologia, saúde e status de conservação.

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Dentre todos os lugares do planeta, o Brachycephalus alipioi, vive somente no Espírito Santo, mais especificamente nas florestas da Mata Atlântica densas e protegidas dos municípios de Santa Teresa e Vargem Alta. É reconhecido pela ciência como uma joia da biodiversidade brasileira, e sua presença indica a qualidade e saúde das florestas.


Os menores do planeta

Este grupo de animais está entre os menores vertebrados terrestres do planeta já registrados pela ciência. Sua coloração exuberante é um sinal para os predadores, indicando que é uma espécie venenosa e que, além de lindo, pode ser também perigoso.


Esses simpáticos seres possuem hábitos diurnos, porém são tímidos e reservados, tornando seu avistamento extremamente raro em meio a floresta.

No Espírito Santo, pesquisadores da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) e de ONGs ambientalistas se unem para desenvolver pesquisas e ações para a proteção do pingo-de-ouro e de seu ambiente natural (Mata Atlântica de altitude).

Ameaças a conservação

Atualmente, a principal ameaça para a conservação da espécie é a perda de habitat pelo desmatamento, além da contaminação do solo e água por defensivos agrícolas em geral.

Como ajudar a proteger?

O cuidado com as águas e florestas capixabas, bem como ajudar a multiplicar os bons hábitos e informações sobre a sustentabilidade, pode ser uma grande contribuição para a biodiversidade capixaba.


Fonte: Folha Vitória
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