Nathalia chegou a morar com Mayara por 6 anos na Paraíba, mas voltou para Vitória. Atualmente a vítima vivia com o marido e uma filha
Nathalia Barros Ramalho Lemos, irmã da capixaba Mayara Valéria Barros, de 37 anos, assassinada na praça de alimentação de um shopping em João Pessoa, capital da Paraíba, na última sexta-feira (12) afirmou que o crime foi premeditado.
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De acordo com ela, a hipótese de o atirador ter sido rejeitado pela irmã, que era gerente de um restaurante localizado no shopping, em uma entrevista de emprego é falsa e que o homem teria sido contratado por alguém. A alegação foi feita pelo próprio suspeito.
"Essa notícia de entrevista, isso é mentira. Isso nunca aconteceu. Nunca existiu essa entrevista. Isso foi um crime premeditado. A gente ainda está investigando, realmente, a causa de tudo. Mas foi um crime premeditado e a gente consegue ver pela calma dele, a frieza de como ele era profissional no que ele fazia. Ao ponto de achar que ninguém pegaria ele dentro de um shopping", contou em entrevista ao Folha Vitória.
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Ainda segundo Nathalia, a irmã não conhecia o atirador e nunca o tinha visto antes do crime. Ela afirma que não há nenhum registro de qualquer entrevista de emprego realizada com o suspeito.
"Ela não conhecia, ela nunca viu ele na vida. Alguém contratou esse cara e fez isso com ela. Não tem nada no RH, no notebook confirmando que teve entrevistas. Quem trabalhou com ela, os outros gerentes, falou que esse cara nunca apareceu por lá."
"Ele 48 anos. Ele era velho para querer trabalhar como serviço de gerais. Isso é mentira. Nenhum gerente dá o número pessoal para quem quer trabalhar. A gente dá o número do nosso RH. Eu também sou gerente, quando eu faço essas coisas, eu nunca dou o meu telefone pra um candidato, então isso é mentira", afirmou.
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Nathalia chegou a morar com Mayara por 6 anos na Paraíba, mas voltou para Vitória. Atualmente a vítima vivia com o marido e uma filha no nordeste do país.
"Ela era uma pessoa linda por dentro e por fora, com um coração maravilhoso. O coração dela era encantador. Queremos justiça", finalizou.