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Acre

MPF quer proibir colégios militares de exigirem corte de cabelo e cor de esmalte

Argumento é de que as exigências não têm relação com a qualidade do ensino e violam a liberdade de expressão e o direito dos estudantes à intimidade


Foto: Reprodução / Youtube

A Procuradoria da República no Acre entrou com recurso para tentar proibir escolas militares de exigirem padrões estéticos dos alunos, como cor e tamanho das unhas e corte de cabelo.

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É comum que esses colégios tenham normas rígidas para uso de maquiagem, acessórios, penteado, tatuagem e até cor de esmalte.

O Ministério Público Federal argumenta que as exigências não têm relação com a qualidade do ensino e violam a liberdade de expressão e o direito dos estudantes à intimidade.

Em setembro, a juíza Luzia Farias da Silva Mendonça, da 2.ª Vara Federal Cível e Criminal do Acre, negou liminarmente o perdido. Isso significa que, em uma análise preliminar, ela não viu urgência em suspender as regras. A decisão afirma que a mudança, com o ano letivo em curso, "causaria mais prejuízos à comunidade escolar do que benefícios".

Em seu recurso, a Procuradoria no Acre defende que o julgamento é urgente porque prejudica alunos de minorias étnico-raciais, religiosas e de gênero.

A ação foi proposta pela Procuradoria no Acre, mas tem abrangência nacional, ou seja, o pedido é para suspender exigências das escolas militares em todo o País.

Folha Vitória

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