O Ministério da Saúde confirmou a terceira morte por dengue no Espírito Santo. Os dados, que foram atualizados no boletim divulgado na tarde da última sexta-feira (23) e ainda não confirmados pela Secretaria de Estado da Saúde, também apontam que já passa de 27 mil casos confirmados em território capixaba.
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As mortes confirmadas pela Sesa foram uma na cidade de Laranja da Terra e outra na de Sooretama. "O prazo para confirmação dos óbitos por dengue é de 60 dias. Os números de casos e óbitos das arboviroses são publicados todas às quintas-feiras e podem ser conferidos em https://mosquito.saude.es.gov.br/boletins", divulgou a secretaria.
O Espírito Santo vivenciou, em 2023, a maior epidemia de dengue, com 192.136 casos notificados e 98 óbitos. Atualmente, o Estado é o sexto no ranking brasileiro entre as unidades federativas com maior incidência da doença, ficando atrás do Distrito Federal, Minas Gerais, Acre, Paraná e Goiás.
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Além disso, dentro do cenário da dengue, há a circulação no País de quatro sorotipos, sendo notificado no território capixaba apenas os sorotipos DENV-1 e DENV-2, mas já com a circulação confirmada do DENV-3 e DENV-4 em estados que fazem fronteiras, como Minas Gerais, Rio de Janeiro e na Bahia.
Nesta quinta-feira (22) a primeira remessa de doses das vacinas contra a dengue chegaram do Ministério da Saúde ao ES e já foram entregues às cidades de Vila Velha, Serra, Cariacica, Vitória, Guarapari, Afonso Claudio, Viana, Laranja da Terra, Fundão, Itaguaçu, Santa Leopoldina, Domingos Martins, Santa Teresa, Venda Nova do Imigrante, Santa Maria de Jetibá, Ibatiba, Brejetuba, Marechal Floriano, Conceição do Castelo, Itarana, Aracruz, João Neiva e Ibiraçu.
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São 58.530 doses de vacina a serem distribuídas para crianças de 10 e 11 anos. As primeiras foram aplicadas em Cariacica, na Unidade Básica de Saúde de Morada de Santa Fé. Cariacica recebeu 9.792 doses. A faixa etária inicial foi definida a partir de dados que apontam as crianças como maior número de hospitalizações por dengue.
Os números mostram que, em todo o Brasil, de janeiro de 2019 a novembro de 2023, o grupo respondeu por 16,4 mil hospitalizações, atrás apenas dos idosos, grupo para o qual a vacina não foi autorizada.
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