Uma ex-funcionária de uma agência do Banesfácil, localizada no bairro Barcelona, na Serra, ajudou a roubar o local em novembro do ano passado. A afirmação é da Polícia Civil (PCES) que concluiu as investigações sobre o caso e apontou que ela, que trabalhava no local há cinco anos, arquitetou o assalto e, no dia do crime, levou a filha – uma menina de aproximadamente 7 anos – para a agência.
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Outras cinco pessoas também participaram do roubo. Dos seis envolvidos, três estão presos, sendo que foi possível encontrar o montante roubado em outra operação policial no Bairro da Penha em Vitória. Segundo detalhou o delegado chefe do Departamento Especializado de Investigações Criminais (Deic), Gabriel Monteiro, a facilidade dos criminosos chamou a atenção a partir de análise das imagens do local.
"A funcionária falou com um ex-namorado que precisava de dinheiro e pediu ajuda para cometer o assalto. Ele disse que tinha contatos no Bairro da Penha e organizou o crime, sendo que três pessoas atuaram, dois entraram com as chaves e um ficou do lado de fora. Eles já sabiam o horário e onde estava o dinheiro. Nos surpreendeu que essa mulher, no dia da ação, levou a filha e se tivesse acontecido alguma ação, uma troca de tiro, colocaria a vida da criança em risco. A gente vê uma pessoa ardilosa", relatou Monteiro.
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A ex-funcionária, que planejou o roubo e facilitou a entrada dos criminosos na instituição financeira, foi presa no dia 28 de dezembro; O ex-namorado da funcionária, que também participou no planejamento do roubo, também está preso; Mateus Pinto, o Famosinho, quem executou o roubo, já se encontrava preso desde o dia 12 de dezembro, após operação da polícia no Bairro da Penha. Na ação, que não tinha relação com o assalto na Serra, ele informou que o dinheiro apreendido com ele era fruto deste assalto.
Os outros três envolvidos estão foragidos: Uma mulher, responsável por apresentar os três criminosos do Bairro da Penha que cometeram o roubo; um homem, que não teve a identidade revelada, e cometeu o roubo; e outro homem, que também não teve a identidade revelada, e ficou fazendo vigia durante o crime.
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Segundo a PCES, os suspeitos irão responder pelo crime de associação criminosa e roubo majorado, com emprego de concurso de pessoa e arma de fogo.
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