O valor é o menor desde julho de 2022, segundo a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC)
O percentual de famílias do Espírito Santo com contas ou dívidas em atraso de pagamento diminuiu pela sexta vez consecutiva no mês de março, totalizando 33,9%.
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O valor é o menor desde julho de 2022, segundo a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC), realizada pela Fecomércio-ES com base nos dados coletados pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).
O índice de endividamento foi de 89,1%, um recuo de 1,2 pontos percentuais em relação a fevereiro. O número de famílias que não terão condições de pagar suas dívidas em atraso no próximo mês também diminuiu 1,4 pontos percentuais, passando de 21,5% para 20,1% em março.
Na divisão por faixa de renda, em março, 90,6% das famílias capixabas com renda de até 10 salários mínimos tinham assumido algum tipo de compromisso financeiro (endividamento), 38,3% estavam com contas em atraso (inadimplência) e 23,0% afirmaram que não terão condições de pagar suas dívidas nos próximos meses.
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Na análise da Equipe Connect Fecomércio-ES, a sequência de quedas no indicador de inadimplência é um importante sinalizador da melhoria da qualidade desse endividamento, o que significa melhor capacidade de pagamento das obrigações financeiras pelas famílias, seja pelo lado da melhoria da renda, seja pelos ajustes realizados pelas mesmas no orçamento familiar.
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"O Espírito Santo está na contramão do que vem acontecendo em outros estados. Na média brasileira, as famílias aumentaram o endividamento e apresentaram maior nível de inadimplência em março em relação a fevereiro, o que não aconteceu aqui. Apesar do nível de endividamento ainda ser alto, registramos menos endividados, menos inadimplentes e menos famílias que não terão condições de pagar suas dívidas. Essas quedas consecutivas trazem boas perspectivas para o consumo futuro", afirma Ana Carolina Júlio, pesquisadora responsável pelo Eixo Observa do Connect Fecomércio-ES.
Outro resultado importante é a taxa de desemprego (formal e informal) que, no Estado, fechou 2023 em 5,7%, sendo a menor desde 2012, quando a série histórica começou, de acordo com Relatório Connect Taxa de Desemprego.
A taxa ficou abaixo da média nacional, de 7,8%, foi a menor da região Sudeste e a 7ª menor taxa entre as 27 unidades da federação.
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Além disso, a queda nas taxas de juros impactou esse cenário, já que os juros nas parcelas e no valor total da dívida diminuem, o que contribui na busca por colocar as dívidas atrasadas em dia, segundo Ana Carolina Júlio.
No Brasil, o relatório da CNC mostrou que 78,1% das famílias afirmaram ter dívidas a vencer, o que significou um leve aumento de 0,2 p.p. em relação ao mês anterior. O percentual de inadim