Manuel Alves Ribeiro, de 59 anos, foi atingido por disparos de arma de fogo dentro de um estabelecimento onde ocorria uma festa na cidade
Um homem de 46 anos, suspeito de ser o mandante da morte de Manuel Alves Ribeiro, de 59 anos, foi preso nesta terça-feira (26). A vítima era pai do secretário de Obras de São Domingos do Norte. O crime ocorreu em 29 de julho deste ano, durante uma festa no município.
Além do homem preso, que não teve o nome divulgado, a polícia prendeu uma mulher de 43 anos, em Feira de Santana, na Bahia. De acordo com a polícia, ela é suspeito de ter auxiliado na execução do crime.
Manuel Alves Ribeiro, de 59 anos, foi atingido por disparos de arma de fogo dentro de um estabelecimento onde ocorria uma festa. De acordo com informações passadas por testemunhas à Polícia Militar no dia do crime, o local contava com segurança privada, mas os suspeitos tiveram acesso ao ambiente por uma área de mata e se evadiram logo após os tiros.
"A motivação do crime, segundo o que a investigação nos apontou, teria sido um desacordo comercial entre a vítima e o mandante do assassinato", disse o titular da Delegacia de São Domingos do Norte, delegado Dair Oliveira Junior.
Na primeira fase da investigação, foram identificados os executores do crime e delimitada a participação de cada um. Ao todo, seis suspeitos envolvidos no homicídio foram identificados. Os suspeitos de 23, 24, 30, 32, 31 e 29 anos, foram detidos ainda no curso das investigações.
As prisões foram realizadas nos municípios de Colatina, Serra, São Domingos do Norte, no Espírito Santo e em Patos, no Estado da Paraíba.
Com a conclusão das investigações, foi descoberta a existência de uma organização criminosa voltada para a prática de diversos crimes, inclusive outros homicídios.
"Agora, esses dados, além de subsidiar a apuração do crime que vitimou Manuel Alves Ribeiro, servirão para a deflagração de novas investigações de crimes cometidos em diversas cidades da região Noroeste do Espírito Santo. Todos os investigados seguem presos e à disposição da Justiça", afirmou o delegado Dair Oliveira Junior.