Anúncio foi feito neste domingo (15) no Palácio Presidencial, em Helsinque, pelo presidente Sauli Niinisto e a primeira-ministra Sanna Marin. A primeira-ministra da Finlândia, Sanna Marin, durante coletiva em Helsinque
O presidente e o governo da Finlândia anunciaram neste domingo (15) que o país nórdico pretende se inscrever na Otan, abrindo caminho para a aliança militar ocidental de 30 membros se expandir em meio à guerra da Rússia na Ucrânia.
O presidente Sauli Niinisto e a primeira-ministra Sanna Marin fizeram o anúncio em uma entrevista coletiva conjunta no Palácio Presidencial, em Helsinque.
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Espera-se que o Parlamento finlandês aprove a decisão nos próximos dias, mas é considerada uma formalidade.
Um pedido formal de adesão será então submetido à sede da OTAN em Bruxelas, provavelmente na próxima semana.
Reunião em Berlim
Mircea Geoana, vice-secretário-geral da Otan, chega para uma reunião informal do Conselho do Atlântico Norte na sessão de ministros das Relações Exteriores em Berlim, Alemanha, domingo,
AP Photo/Michael Sohn
Um alto funcionário da Otan disse neste domingo que o avanço militar da Rússia na Ucrânia parece estar falhando e expressou esperança de que Kiev possa vencer a guerra, já que a vizinha Finlândia anunciou que quer se juntar à aliança militar ocidental.
Os principais diplomatas da Otan estão reunidos em Berlim para discutir o fornecimento de mais apoio à Ucrânia e os movimentos da Finlândia, Suécia e outros para se juntarem diante das ameaças da Rússia.
"A brutal invasão (pela) Rússia está perdendo força", disse o vice-secretário-geral da Otan, Mircea Geoana, a repórteres.
"Sabemos que com a bravura do povo e do exército ucranianos e com a nossa ajuda, a Ucrânia pode vencer esta guerra."
Mircea Geoana, vice-secretário-geral da Otan, chega para reunião informal do Conselho do Atlântico Norte na sessão de ministros das Relações Exteriores em Berlim, Alemanha
AP Photo/Michael Sohn