Segundo a PF, além do cumprimento das ordens judiciais, o que se busca é a obtenção de novos elementos de prova para desmantelar uma organização criminosa dedicada ao tráfico internacional de drogas entre o Espírito Santo e a Espanha.
A Operação Pakman teve início com informações recebidas da Polícia Civil que dava conta da possível existência de um grupo de pessoas que comercializariam drogas na Grande Vitória, em especial o haxixe, que seria enviado para o Espírito Santo a partir da Espanha.
Com o avanço da investigação, foi constatado que, de fato, há uma organização criminosa com clara divisão de funções, com fornecedor de haxixe residente na Espanha, com gerentes em Guarapari e Cariacica, distribuidores em Vitória, Vila Velha e Serra, além de associados para a lavagem de dinheiro também na Grande Vitória.
Nos endereços onde os mandados foram cumpridos, os agentes da federal no Estado apreenderam celulares, diversos chips telefônicos, máquinas de cartão de crédito, dinheiro em espécie, balança de precisão, haxixe e ainda munições de arma de fogo.
Com os novos elementos coletados durante a deflagração da operação novas medidas poderão ser solicitadas. Os integrantes da organização criminosa usam a gíria "Pak" para se referir ao haxixe, assim, o homem responsável pelo fornecimento da droga seria o "Pakman".
Os investigados poderão responder pela prática do delito de organização criminosa, tráfico internacional de drogas e, eventualmente, pela lavagem de capitais.