Saúde Espírito Santo

Enfermeiras denunciam paciente por assédio sexual dentro de hospital em Vitória

De acordo com o que relataram aos policiais, o homem também as ofendia verbalmente e chegou a falar em tom de ameaça quando foi advertido por uma delas.

Por Regional ES

09/06/2022 às 20:07:53 - Atualizado há
Feridos foram levados para o Hospital Estadual de Urgência e Emergência (HEUE) em Vitória — Foto: Reprodução/TV Gazeta

Duas enfermeiras do Hospital Estadual de Urgência e Emergência (Heue), o antigo São Lucas, em Vitória, denunciaram um paciente por assédio sexual durante atendimento na unidade.

Uma das enfermeiras disse à Polícia Militar que o paciente, um homem de 45 anos, está internado pela segunda vez no local e desde o primeiro contato com ela a assediava verbalmente.

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Durante a manhã desta quinta-feira (9), porém, além das ofensas o homem teria passado a mão no corpo e no cabelo dela, sem autorização, o que a deixou constrangida.

A outra vítima contou que se sentiu ameaçada quando advertiu o homem por pegar um pão sem liberação da enfermaria. Ela ficou com medo do que aconteceria após ele dizer "você não sabe quem eu sou", e pensou que algo poderia ser feito contra ela.

Além disso, contou que a abordagem que recebeu no local foi "rude e ríspida", e que a partir de agora queria receber atendimento de outras enfermeiras.

As profissionais foram encaminhadas à Delegacia da Mulher, onde prestaram depoimento. Os nomes dos envolvidos não foram divulgados para preservar a identidade das vítimas.

Em nota, a Polícia Civil afirmou que o suspeito foi autuado em flagrante pelos crimes de ameaça e importunação sexual. Após receber alta médica, ele será encaminhado ao Centro de Triagem de Viana (CTV).

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), também por meio de nota, afirmou que "a diretoria do Hospital Estadual de Urgência e Emergência 'São Lucas' repudia qualquer tipo de violência e esclarece que acionou a polícia, acolheu as funcionárias e as acompanhou até a Delegacia da Mulher". Disse, também, que prestará esclarecimentos à justiça e que o paciente segue recebendo atendimento médico, mas com escolta polícial.

Fonte: G1 ES
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