Dados de 2019 da Sesa apontam que o Estado tinha cerca de 13 mil pacientes com o vírus. Estimativa da Rede Nacional de Pessoas Vivendo com HIV e Aids de 2022 é de 19 mil pessoas
O Espírito Santo tem atualmente cerca de 19 mil pessoas com HIV. Isso é o que aponta uma estimativa feita pela Rede Rede Nacional de Pessoas Vivendo com HIV e Aids. Dados oficiais de 2019 da secretaria de Estado da Saúde (Sesa) dão conta de que o Estado tinha no ano em questão 12.985 pessoas vivendo com o vírus.
Ainda assim, o Espírito Santo tem a quarta menor prevalência do vírus quando comparado aos demais Estados do País. De acordo com a Unaids, agência ligada às Nações Unidas, no Brasil, em 20 anos, a população com HIV mais que dobrou e está perto de um milhão de pessoas.
Segundo Sidney Parreiras de Oliveira, da Rede Nacional, no passado, a falta de informação sobre a doença levava à uma onda constante de discriminação e o preconceito. Há 24 anos ele convive com o HIV e disse que foi um "baque" quando descobriu.
Uma meta da Organização das Nações Unidas (ONU) é zerar o número de infecções até 2030. Especialistas mas especialistas acreditam que dificilmente o objetivo será atingido.
São nas unidades de saúde que as pessoas encontram a porta de entrada para o tratamento da Aids. Além dos medicamentos fornecidos pelo SUS, nesses locais, são ofertados outros que previnem que a pessoa adquira a doença. Ainda não há cura para a doença, apenas tratamento. Para o infectologista Lauro Ferreira, desenvolver uma vacina conta o HIV é bem mais difícil do que criar uma contra o coronavírus,/ por exemplo.