Entre as cidades capixabas pesquisadas pela ANP, Guarapari foi a que registrou a maior redução. Linhares, por sua vez, teve a menor redução durante o período
O preço médio da gasolina aditivada nos postos de combustíveis do Espírito Santo registrou queda de R$ 1,69 ao longo de julho. Entre os fatores que impactaram significativamente na redução estão o reajuste da Petrobras no preço cobrado nas refinarias e a limitação no percentual do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).
A turista de Minas Gerais, Bianca Goulart, veio passar as férias com a família em Vitória. A ideia da viagem, segundo ela, ganhou força há um mês. Bianca conta que, com a gasolina mais barata, ela conseguiu usar o dinheiro para se divertir.
"Senti bastante a diferença. Agora que estamos viajando, percebi que a gasolina rendeu bastante no tanque", conta.
Ela não é a única que tem economizado. Priscila de Souza Amaral mora em Guarapari e vai para Vitória diariamente para trabalhar. De acordo com ela, em um mês, a economia já chega a R$ 300.
O levantamento realizado pela Agência Nacional do Petróleo (ANP) em postos de combustíveis de nove cidades capixabas aponta que a redução do preço médio chegou a R$ 1,69 no Estado.
A maior redução foi registrada em Guarapari. Na última semana de junho, a gasolina aditivada custava R$ 7,66. Agora, o valor médio encontrado nas bombas é de R$ 5,97.
Linhares é a cidade em que foi registrado a menor redução, apenas R$ 1,20. O valor médio passou de R$ 7,30 para R$ 6,10.
A queda no preço da gasolina em julho aconteceu em duas etapas. No início do mês, houve redução de 22% para 17% no valor do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e, depois, a Petrobras baixou o preço do litro cobrado nas refinarias.
Apesar da queda no preço, nem todos estão satisfeitos. O motorista de aplicativo Gabriel Santos afirma que a situação econômica do país, que enfrenta alta da inflação depois da pandemia e da guerra na Ucrânia, reduziu a clientela.
"A gasolina abaixou, mas em compensação reduziu as corridas. Não tem serviço para você trabalhar. Como as pessoas estão com pouco dinheiro no bolso, não tem corrida", lamentou.
*Com informações do repórter Alex Pandini, da TV Vitória/Record TV.