No mês passado, a cesta básica de Vitória, calculada pelo Dieese, registrou uma alta em seu preço total de 1,14% e é a 7ª mais cara do Brasil
A redução acentuada no valor da batata e do tomate poderia representar uma queda no valor da cesta básica. No entanto, de acordo com o levantamento mensal do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócio-Econômicos (Dieese), o aumento de 35,49% no valor do leite foi um dos responsáveis para a alta no mês de julho.
No mês passado, a cesta básica de Vitória, calculada pelo Dieese, registrou uma alta em seu preço total de 1,14% passando de R$ 692,84 em junho para os atuais R$ 700,75.
Na avaliação mensal, a banana também registrou elevação expressiva no preço (16,29%). Os produtos que registraram as maiores reduções nos preços foram o tomate (28,48%) e a batata (20,57%). Em julho, nenhum produto apresentou estabilidade no preço.
Em julho, o valor gasto pelo morador da capital capixaba com a cesta básica representou 62,51% do salário mínimo líquido em comparação aos 61,80% do mês de junho.
O trabalhador com rendimento de um salário mínimo necessitou este mês cumprir uma jornada de 127 horas e 12 minutos para adquirir os bens alimentícios básicos.
Com base no total apurado este mês para a cesta mais cara do país, a de São Paulo (R$ 760,45) e considerando a determinação constitucional que estabelece que o salário mínimo deva ser suficiente para suprir as despesas de um trabalhador e sua família com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, o Dieese estima mensalmente o valor do salário mínimo necessário.
Em julho de 2022, o salário mínimo necessário para a manutenção de uma família de quatro pessoas deveria equivaler a R$ 6.388,55 ou 5,70 vezes mais do que o mínimo líquido atual de R$ 1.121,10.