SaĂșde Colatina ES

Médicos do Samu pedem demissão em massa em Colatina, ES

Todos os profissionais pediram demissão. Eles alegam salĂĄrios atrasados.

Por Regional ES

07/10/2022 às 10:00:00 - Atualizado hĂĄ
Samu 192 ?- Foto: RPC Maringá

Todos os médico do Serviço Médico de Atendimento de UrgĂȘncia (Samu) de Colatina, no Noroeste no EspĂ­rito Santo, pediram demissão, na Ășltima terça-feira (4). Os profissionais alegaram dois meses de salĂĄrios atrasados.

O Avante Social, o organização social responsĂĄvel pela gestão do Samu em Colatina confirmou um desequilĂ­brio financeiro, mas disse que o atraso foi referente a um mĂȘs, e que o valor foi repassado a empresa dos serviços médicos, que voltaria a operar os plantões.

O Avante Social foi contratado pelo Consórcio Noroeste, que por sua vez é a entidade que representa os municĂ­pios do Noroeste do EspĂ­rito Santo. De acordo com o Avante, foram a organização apresentou a documentação para que o consórcio regularize a situação junto à Secretaria de SaĂșde do EspĂ­rito Santo, que por fim deve repassar os recursos para manutenção do Samu em Colatina.

"O clima de negociação se dĂĄ de forma respeitosa desde março de 2021, estando em trâmites finais conforme informado pelos consórcios em geral e pela SESA", justificou o Avante Social.

A Secretaria de SaĂșde, disse, por sua vez, que os repasses ao Consórcio estão em dia e que estĂĄ em avaliação técnica um pedido de reequilĂ­brio financeiro da Organização Social ao Consórcio.

A secretaria também explicou que o para custeio mensal do serviço é feito diretamente aos municĂ­pios que se organizam por meio dos Consórcios para operacionalizar o serviço na localidade.

A reportagem da TV Gazeta apurou, que ainda na noite de quinta (6), os médicos informaram que iriam retornar ao trabalho na manhã desta sexta-feira (7).


O Sindicato dos Médicos do EspĂ­rito Santo disse que vai ingressar com denĂșncias junto ao Ministério PĂșblico Federal, estadual e o Ministério PĂșblico do Trabalho

"Não se pode conceber que um serviço de tamanha importância, onde, anualmente, milhares de pessoas são removidas para hospitais de referĂȘncia, trabalhem numa ambulância em o médico. Além de não cumprir as obrigações trabalhistas, fazendo uma quarterização do serviço, eles também estão agora funcionando somente com a assistĂȘncia de um enfermeiro, o que é uma ilegalidade e que merece sim ser investigada pelo Ministério PĂșblico", falou o coordenador do Departamento JurĂ­dico do Simes, Télvio Valim.


Fonte: G1 ES
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