Assassino, de 24 anos, já havia se declarado culpado por tiroteio na cidade de Parkland, em 2018, que deixou 17 mortos.
Os jurados de uma corte dos Estados Unidos determinaram nesta quinta-feira (13) que o Nikolas Cruz, autor do massacre em uma escola na Flórida que deixou 17 mortos, deve ser condenado à prisão perpétua sem possibilidade de liberdade condicional. Os jurados do julgamento do assassino, que acontece esta semana, descartaram a pena de morte.
No ano passado, o assassino, de 24 anos, já havia se declarado culpado pelo caso, em que disparou contra estudantes da Marjory Stoneman Douglas High School.
Ele usou um rifle semiautomático para matar 14 alunos e três funcionários em um dos tiroteios em escolas mais mortais da história americana.
A promotoria durante o julgamento de sentença de três meses argumentou que o crime foi premeditado, hediondo e cruel, que estão entre os critérios que a lei da Flórida estabelece para decidir sobre uma sentença de morte.
A equipe de defesa reconheceu a gravidade de seus crimes, mas pediu aos jurados que considerassem fatores atenuantes, incluindo distúrbios de saúde mental ao longo da vida resultantes do abuso de substâncias de sua mãe biológica durante a gravidez.
Sob a lei da Flórida, uma sentença de morte só poderia ter sido proferida se os jurados tivessem recomendado por unanimidade que ele fosse executado. A única outra opção era a prisão perpétua.
Nikolas Cruz durante audiência de 2021 em que se declarou culpado pelo massacre no colégio de Parkland, na Flórida. — Foto: Amy Beth Bennett/Reuters
O tiroteio em Parkland levou a novos apelos por um controle de armas mais rígido nos Estados Unidos.
A violência armada nos EUA ganhou atenção renovada após tiroteios em massa este ano em uma escola primária em Uvalde, Texas, que deixou 19 crianças e dois professores mortos, e outro em um supermercado em Buffalo, Nova York, que matou 10 pessoas.
Em junho, o presidente Joe Biden sancionou a primeira grande legislação federal de reforma de armas em três décadas, que ele chamou de uma rara conquista bipartidária.