Um servidor público da Serra foi preso durante uma operação de combate ao abuso sexual e exploração infantil pela internet. Segundo a polícia, o homem de 54 anos tinha vídeos de crianças armazenados no celular. Além dele, outro homem foi preso por porte de uma carabina.
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As prisão ocorreram durante o cumprimento de um mandado de busca e apreensão realizada na última semana pela equipe da Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Cibernéticos (DRCC). A ação faz parte da terceira fase da Operação Predador.
Os nomes dos suspeitos não foram divulgados. O titular da DRCC, delegado Brenno Andrade, destacou que, durante a operação, o homem envolvido com abusos não quis colaborar. No celular dele, a polícia encontrou vídeos de crianças sendo abusadas, a maioria meninos.
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De acordo com as investigações, ainda não é possível dizer se o servidor público participada dos abusos que aparecem nos vídeos encontrados no celular dele.
O outro homem preso, de 44 anos, estava com uma carabina calibre 38 e cerca de 50 munições. O suspeito, segundo a polícia, não tinha autorização para o porte da arma.
"É uma arma de uso permitido, mas ele não tinha autorização para possuir aquele armamento na residência. Por isso, foi emitido o auto de prisão em flagrante. Ele também tinha cerca de 50 munições", disse o delegado.
Já o suspeito preso com os vídeos teve a fiança arbitrada em mais de R$ 60 mil. De acordo com o delegado, o valor é o mais alto já arbitrado pela unidade. O suspeito pagou e também irá responder em liberdade.
"Em função da gravidade, foi fixado uma fiança de R$ 60.600. Ele pagou a fiança e foi colocado em liberdade. Essa é a maior fiança já arbitrada pela unidade de Crimes Cibernéticos até hoje e foi a primeira vez que vimos alguém pagar uma fiança tão alta. Isso não significa que ele não irá responder. Ele vai responder", frisou o delegado.
A Operação Predador tem como objetivo combater os crimes de abuso sexual e exploração infantil pela internet. Outras três pessoas já foram detidas. A polícia comprovou que, duas delas, tinham algum tipo de ligação com as vítimas.
A Secretaria de Administração e Recursos Humanos da Serra informou que, até esta segunda-feira (07), não foi notificada sobre a investigação policial.