Polícia Vitória

Polícia apreende mais de 700 garrafas de vinho e outros alimentos irregulares que eram vendidos pela internet no ES

Material encontrado pelos policiais tinha problemas na validade e rótulo. Os produtos eram vendidos em anúncios pela internet e em restaurantes de Vitória e Vila Velha.

Por Regional ES

10/11/2022 às 07:34:24 - Atualizado há
Polícia realiza operação de combate ao comércio clandestino de vinhos no ES — Foto: Divulgação/ Polícia Civil

Mais de 700 garrafas de vinho, além de queijos, mariscos, carne e azeite foram apreendidos durante uma operação de combate ao comércio clandestino de vinhos e alimentos nesta quarta-feira (9) em Vitória. O material apreendido tinha irregularidades como: produtos vencidos, fracionados sem validade e com rotulagem sem identificação nacional, o que pode indicar que foram importados sem autorização legal.

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Os produtos eram vendidos em anúncios pela internet e em restaurantes da Praia do Canto e Bento Ferreira, bairros nobres de Vitória, e na Praia da Costa, bairro nobre de Vila Velha. Foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão, um na casa do empresário, na Praia do Canto e outro no estabelecimento comercial, na sede da empresa, em Bento Ferreira.

De acordo com a Polícia Civil, os vinhos foram importados de forma irregular e eram vendidos mais barato no Brasil porque os criminosos não pagavam impostos. Os produtos com validade vencida foram descartados e as mercadorias com rótulos irregulares foram retirados de circulação.

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O delegado Eduardo Passamani, titular da delegacia de Defesa do Consumidor, informou que a prova vai ser analisada com a Polícia Civil e compartilhada com a Polícia Federal. Um procedimento administrativo foi gerado no Ministério da Agricultura.

Os consumidores, tanto os consumidores finais, que são as pessoas identificadas em grupos de WhatsApp que estavam realizando as compras, quanto os restaurantes, a princípio, foram tratados como vítimas.

A polícia também concluiu através das investigações que muitas pessoas faziam a compra e não recebiam o produto. O nome da empresa não foi revelado pela polícia e a reportagem não conseguiu identificá-la, bem como os responsáveis, para que fossem ouvidos.


Fonte: G1
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