O objeto raro foi produzido na França pelo relojeiro Balthazar Martinot, que trabalhava para a corte francesa. Peça é uma das mais difíceis de ser restaurada
O bolsonarista radical que foi filmado destruindo um relógio do século 17 durante os ataques golpistas às sedes dos Três Poderes em 8 de janeiro foi preso na cidade de Uberlândia, em Minas Gerais, nesta segunda-feira (23). O suspeito foi identificado como Antônio Cláudio Alves Ferreira, de 30 anos.
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O objeto raro foi produzido na França pelo relojeiro Balthazar Martinot, que trabalhava para a corte francesa. É uma das peças danificadas mais difíceis de ser restauradas.
O relógio foi um presente da França ao então rei dom João 6º e ficava no terceiro andar do Palácio do Planalto. Câmeras de videomonitoramento flagraram o momento exato em que o homem jogou o objeto no chão e o destruiu.
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O governo federal pediu ajuda a uma relojoaria da Suíça para recuperar o relógio de Martinot. Embora não tenha uma previsão da vinda dos profissionais ao Brasil, a Curadoria dos Palácios Presidenciais, comandada pelo arquiteto e urbanista Rogério Carvalho, deu início aos procedimentos.
Entre as obras destruídas, estão quadros assinados por Di Cavalcanti e Bruno Giorgi, a mesa de trabalho de Juscelino Kubitschek e a escultura de parede em madeira de Frans Krajcberg. O prejuízo de toda a depredação realizada nas sedes dos Três Poderes é estimado em R$ 18,5 milhões.