De acordo com a polícia, após serem roubadas, as caminhonetes eram levadas para a Grande Vitória. O prejuízo giram em torno dos R$ 2 milhões
Membros de uma organização criminosa especializada em roubos a caminhonetes de luxo foram presos pela Polícia Civil. A quadrilha agia no interior do Espírito Santo em quatro meses de ação, a estimativa é que o grupo tenha deixado um prejuízo de quase R$ 2 milhões.
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Uma das ações da organização criminosa foi registrada em um posto de combustíveis na cidade de João Neiva, região Norte do Estado, e o momento exato do furto foi flagrado por uma câmera do estabelecimento.
Nas imagens aparece uma caminhonete estacionada e com as portas abertas momentos após o cliente, e proprietário do veículo, sair do local para efetuar o pagamento.
"Nós conseguimos identificar uma associação criminosa especializada em roubos de caminhonetes que agiam em alguns municípios do Interior do Estado, sempre com o uso de arma de fogo, ameaçando as vítimas, empregando violência para o cometimento do crime", afirmou o delegado Leandro Sperandio.
Ainda segundo a polícia, a quadrilha é de Colatina e agia em cidades do interior do Espírito Santo.
"Esses crimes eram cometidos, em via de regra, durante a noite. Às vezes eles entravam na casa das vítimas e subtraíam os veículos e outras muitas vezes, eles aproveitavam de um momento que as pessoas estavam entrando ou saindo de dentro do carro em via pública, ou entrando e saindo da garagem com o veículo. Logo após o roubo, eles saíram do município e escondiam esses veículos", explicou Sperandio.
"Ali havia uma pequena alteração, com troca de placas, e no dia seguinte o grupo criminoso retornava àquele local onde havia escondido os veículos, para trazer para a Grande Vitória pela madrugada."
Um dos suspeitos, um adolescente de 16 anos, foi localizado no dia 25 de março e não confessou a participação nos crimes.
Cinco dias após a apreensão dele, a Polícia Civil prendeu dois homens em Aracruz. O carro usado por eles foi interceptado pela polícia na BR-101.
Os dois foram conduzidos para a Delegacia Regional da cidade. Eles também negaram envolvimento com os crimes.
De acordo com a polícia, nesses quatro meses de ação, o grupo deixou um prejuízo de quase R$ 2 milhões.