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gás natural

Preço do gás pode cair até 6% para GNV e 1% para consumidor residencial, após queda anunciada por Petrobras

Mas há expectativa de que preços podem subir no segundo semestre por conta de avanço do petróleo


Preço do gás de cozinha vai ter redução em maio - Foto - Arquivo / Agência O Globo

A queda no preço do gás natural às distribuidoras anunciada na manhã desta segunda-feira (dia 11) pela Petrobras pode reduzir a conta ao consumidor final em até 6% no caso do GNV, o gás natural veicular. Para o gás encanado residencial, a queda pode chegar a 1%. As estimativa são de Bruno Armbrust, sócio da consultoria ARM e ex-presidente da Ceg.

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Nesta manhã, a Petrobras anunciou que vai reduzir a partir de maio o preço do gás natural vendido às distribuidoras em 8,1% em reais por metro cúbico. A redução atinge apenas gás encanado (para residências, comércio e indústrias) e o usado para abastecer veículos (GNV). Não está incluído nessa queda o valor do botijão (GLP).

Para ele, as reduções podem oscilar entre 1 % e 6%, a depender do tipo de cliente final. Isso porque, explicou o especialista, o valor final do gás cobrado a consumidores residenciais e empresariais é composto pela variação da molécula em si, a margem das empresas e os tributos que incidem no segmento.

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Para ele, o preço do GNV (gás natural veicular) ao consumidor final terá o maior impacto, pois o custo do gás tem peso entre 70% e 75% do valor final. Assim, o impacto ao consumidor final deve oscilar entre 5,5% e 6%. Já no caso do gás consumido pela indústria, segmento em que a molécula tem peso entre 35% e 55% no valor final do gás, a redução da tarifa final deve oscilar entre 2,5% e 4,5%.

Preço pode subir no segundo semestre

Segundo Armbrust, a redução anunciada pela Petrobras já era esperada pelo mercado:

- Houve queda no valor do barril tipo Brent, que no período de um ano passou de US$ 125 para US$ 70. Mas, com o anúncio do corte de produção da OPEP (cartel que reúne os maiores produtores do mundo), o barril voltou ao patamar de US$ 85, o que pode levar em agosto a uma subida do preço do gás salvo se a taxa de câmbio ajudar.

Segundo a Petrobras, os contratos da Petrobras com as distribuidoras de gás preveem ataulizações nos preços a cada três meses com base no preço da molécula e dos custos de transporte pelos dutos. De acordo com a estatal, a queda anunciada a partir de maio se refere aos meses de fevereiro, março e abril.


Entre os meses de fevereiro e abril, informou a Petrobras, o barril do petróleo acumulou queda de 8,7% e do dólar subiu 1,1%. Além disso, o IGPM, que baliza os custos de transporte do gás, teve variação de 0,2%. Segundo a estatal, a parcela do preço relacionada ao transporte do gás é atualizada anualmente no mês de maio.

Extra Notícias

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