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Morte em Pedro Canário: Justiça manda soltar quatro PMs que atuaram em ocorrência

Quatro policiais envolvidos no caso, que aconteceu em março, receberam alvará de soltura. Apenas o policial suspeito de efetuar o disparo permanece preso

Por Regional ES em 04/05/2023 às 11:25:32

Foto: Reprodução redes sociais

Quatro dos cinco policiais militares presos por suspeita de envolvimento na morte de um adolescente de 17 anos, em Pedro Canário, no Norte do Espírito Santo, foram soltos na última quarta-feira (03).

De acordo com o advogado dos cinco policiais, Fúlvio Trindade de Almeida, a Justiça concedeu o alvará de soltura após a defesa fazer um novo pedido de revogação da prisão.

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"No pedido, nós demonstramos que já não estavam mais presentes os requisitos da prisão preventiva. A decisão que revogou as prisões dos quatro militares foi justa, eis que já tinham se passado 64 dias e a defesa demonstrou a desnecessidade da manutenção da segregação cautelar", afirmou o advogado ao Folha Vitória.

Thafny da Silva Fernandes, apontado como autor do disparo contra o adolescente, continua preso. Não há mais detalhes sobre a decisão, pois o caso tramita em segredo de Justiça.

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CRICARE

Ministério Público denuncia PM que atirou em adolescente

O policial militar que atirou no adolescente foi denunciado por homicídio qualificado pelo Ministério Público do Espírito Santo (MPES).

Na época, o comandante da Polícia Militar, coronel Douglas Caus, disse que os policiais foram acionados após receberam informações de que dois indivíduos conhecidos pela prática do trafico de drogas e homicídios estariam na região.


O adolescente foi detido e colocado sentado na calçada da rua. Imagens de câmeras de segurança mostram o momento em que o adolescente aparece com as mãos para trás, como se estivesse algemado. Pouco tempo depois, ele é baleado.


De acordo com o Ministério Público, o policial militar denunciado efetuou pelo menos um disparo de arma de fogo contra a vítima, à curta distância, o que causou a morte do jovem. O policial foi denunciado por homicídio qualificado por motivo torpe e recurso que impossibilitou a defesa. O caso segue em segredo de justiça.

Fonte: Folha Vitória

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