Vítima Bruno Fernando Alves da Nóbrega tinha 29 anos, era natural do Rio Grande do Norte e trabalhava na empresa há um ano.
Um vídeo flagrou o momento em que um serralheiro de 29 anos, funcionário de uma metalúrgica, em Vila Velha, na Grande Vitória, foi baleado e morto na tarde da útima terça-feira (24) ao tentar impedir, juntamente com outros colegas de trabalho, que um carro da empresa fosse roubado (veja acima).
Nas imagens, o suspeito aparece abordando a dona da empresa na Avenida Primeira, paralela à Avenida Carlos Lindenberg, por volta de 14h02, enquanto ela coloca algo no carro. Depois de pegar as chaves, ele entra no veículo. Um funcionário da empresa percebe a ação.
A mulher se afasta e, em seguida, o assaltante tenta fugir com o carro, mas tem dificuldade e é cercado por um grupo de funcionários da empresa.
O homem que abre a porta do carro é baleado e fica caído na calçada. Ao ouvirem o barulho de tiro, os outros homens correm e só quando o criminoso foge com o veículo veem que o colega ficou caído no chão ferido.
"A gente não sabia se tinha acertado ele e só correu. Quando a gente olhou para trás, o rapaz estava no chão, o cara levou o carro e vimos que era nosso colega de trabalho", disse o dono da metalúrgica.
De acordo com a Polícia Militar, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu 192) foi acionado e confirmou a morte de Bruno no local.
Momento que funcionários de metalúrgica cercam carro onde estava assaltante em Vila Velha, ES — Foto: Reprodução/TV Gazeta
Segundo ela, é comum que o carro da empresa seja usado para entregar mercadorias.
Bruno Fernando Alves da Nóbrega, de 29 anos, foi morto ao impedir assalto no ES — Foto: Reprodução/TV Gazeta
O dono da metalúrgica disse que os funcionários não perceberam que o homem estava armado e, por isso, tentaram impedir que ele levasse o automóvel.
"Estava se programando para fazer uma viagem de final de ano para visitar a família", disse o dono da empresa.
Bruno Fernando Alves da Nóbrega foi morto ao tentar impedir assalto em Vila Velha, ES — Foto: Reprodução/TV Gazeta
A Polícia Civil informou que o caso foi registrado como latrocínio e segue sob investigação do departamento de investigações criminais (Deic). Até a publicação desta reportagem, nenhum suspeito tinha sido preso.