Rapaz, que estava com mandado de prisão em aberto, foi preso durante uma operação da PRF e da Polícia Civil ao passar pela BR-101
O homem de 27 anos, preso na noite da última segunda-feira (27) durante uma operação conjunta realizada pela Polícia Rodoviária Federal e a Polícia Civil, confessou o envolvimento na morte do dentista Edgleyson Abrão da Silva, de 28 anos.
Segundo informações divulgadas pela Polícia Civil, o rapaz, que não teve o nome divulgado, disse que atirou na perna e na cabeça da vítima após uma discussão no carro do dentista.
Em depoimento, o rapaz negou que namorava a vítima. O suspeito afirmou para a polícia que Edgleyson era apaixonado por ele, mas eles eram somente amigos.
Ele foi encontrado após levantamentos pelas equipes da Polícia Civil e da Polícia Penal realizados em Linhares, no Norte do Estado, apontarem que o homem seguia para São Mateus. Os policiais acionaram os agentes da PRF, que montaram um cerco na rodovia.
No momento da prisão, os agentes encontraram na mochila do suspeito uma pistola com indícios de remarcação, um carregador, munições, um celular e R$ 950,00 em espécie.
Na manhã desta terça-feira (28), ele foi encaminhado para o Centro de Detenção Provisória de São Mateus.
No dia 19, o carro dele foi encontrado incendiado em uma estrada rural na região de Meleiras, em São Mateus. O veículo foi encaminhado ao pátio e periciado.
O corpo do dentista foi encontrado no dia seguinte em avançado estado de decomposição, em uma área de restinga entre o balneário Guriri, em São Mateus, e o município de Conceição da Barra.
No exame perinecroscópico, realizado no local do crime, foi constatado que se tratava de um homicídio por arma de fogo. Devido ao avançado estado de decomposição, o corpo foi encaminhado para o Departamento Médico Legal de Vitória, para identificação por meio de exame de DNA e posteriormente liberado aos familiares.
As investigações da Delegacia de Polícia de Conceição da Barra seguem a linha da homofobia e passionalidade. O suspeito foi autuado em flagrante por porte ilegal de arma de fogo, além do cumprimento do mandado por homicídio.