Polícia Sequestro e extorsão

Casal preso por sequestro no ES torturava vítimas com ferro de passar, diz polícia

Suspeitos utilizavam a tortura para conseguir senhas bancárias e realizar transações financeiras, além de extorquir familiares dos sequestrados

Por Regional ES

05/01/2024 às 07:23:47 - Atualizado há
Foto: reprodução/sesp

Um casal preso na última terça-feira (2), suspeito de sequestro e extorsão, torturava as vítimas com armas brancas, fogo e até mesmo ferro de passar roupa, de acordo com a Polícia Civil.

O casal, identificado como Vanessa Santos, de 24 anos, e Igor Santos Ribeiro, de 25, utilizava aplicativos de relacionamento para atrair as vítimas para casas em Vila Velha e Serra, onde ocorria o sequestro e a extorsão.

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Uma vez no cativeiro, os suspeitos torturavam as vítimas e cobravam resgates dos familiares, de acordo com o titular da Delegacia Anti-Sequestro (DAS), Alyson Pequeno.

"Um familiar da própria vítima que se encontrava em cativeiro nos procurou e estava sendo extorquida por esses sequestradores, e a polícia deu início ao trabalho dela. Através das investigações conseguimos identificar parte desses autores, inclusive três se encontram presos, esse caso em específico nos chamou muita atenção pelo fato da barbaridade com que os criminosos agiam com as vítimas, torturando com arma branca, fogo, com ferro de passar, deixando a vítima de fato muito debilitada".

De acordo com o delegado, os números variam de acordo com o poder aquisitivo, mas cada vítima perdeu entre R$ 5 mil a R$ 50 mil.

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Investigações tiveram início em novembro

De acordo com o delegado Alyson Pequeno, as investigações sobre o casal começaram em novembro de 2023, e um homem, apontado como participante nos esquemas foi preso ainda em 19 de dezembro.

Um familiar de uma das vítimas teria procurado a delegacia para informar o desaparecimento do parente, além de denunciar que estaria sendo alvo de extorsão.

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A maior parte das vítimas são homens entre 30 e 60 anos, mas de acordo o delegado, os casos ainda são subnotificados, uma vez que muitas pessoas sentem vergonha de denunciar o crime.

"Acreditamos que há uma subnotificação em relação a essas vítimas, esse número pode subir ainda mais, o que a gente pede é que pessoas foram vítimas que procurem a delegacia de polícia mais próxima, a Delegacia Anti-Sequestro para registrar o devido boletim de ocorrência".

O casal preso na última na terça-feira segue em prisão temporária.

Fonte: Folha Vitória
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