Secretaria Municipal de Saúde confirmou nesta segunda-feira, 05 de fevereiro, o primeiro caso de zika em uma gestante; casos estão em ascensão e Prefeitura alerta que população precisa redobrar os cuidados contra o mosquito aedes aegypti
O boletim epidemiológico divulgado na última segunda-feira, 05/02, pela Secretaria Municipal de Saúde de Jaguaré alerta para a confirmação do primeiro caso do vírus da zika em uma gestante no município.
LEIA TAMBÉM: Defesa entrega passaporte de Bolsonaro em Brasília
O boletim epidemiológico do município aponta que a incidência de casos de dengue também é alta. Já foram 255 casos notificados e 72 casos confirmados até a segunda-feira.
A secretária municipal de Saúde, Itatiane Lana Carvalho, explica que as medidas de prevenção e controle da zika são as mesmas da dengue e chikungunya e todas são transmitidas pelo mosquito aedes aegypti. "Nossa população tem que estar atenta e remover todas as possibilidades dos criadouros do mosquito eliminando os recipientes que possam acumular água", afirmou a secretária de Saúde do município ressaltando que "essas doenças matam ou podem deixar sequelas, por isso temos o dever como cidadãos de participar desse combate", complementou.
LEIA TAMBÉM: Motorista que derrubou passarela na BR-101 perde 12 pontos na carteira numa única noite
Importante:
Para reforçar o combate, agentes da Secretaria de Saúde iniciaram na manhã desta quinta, 08, ações de pulverização costal no Bairro Boa Vista. O zika durante a gravidez é preocupante, pois o vírus pode ser transmitido para o feto, podendo levar lesões cerebrais e neurológicas irreversíveis. A possibilidade dessa transmissão só pode ser verificada entre a 18ª e a 20ª semana de gravidez, com a realização de exame de imagens. Outros três casos confirmados no município não são de gestantes, mas servem de alerta para a população.
A gestante infectada, sintomática ou assintomática, pode transmitir o vírus para o feto durante todo o período de gestação com manifestação de diversas anomalias congênitas - sobretudo a microcefalia, alterações do Sistema Nervoso Central e outras complicações neurológicas que, em conjunto, constituem a Síndrome Congênita do vírus Zika (SCZ). As crianças com SCZ tendem a ter uma ampla gama de deficiências intelectuais, físicas e sensoriais, que duram a vida toda.